quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Hora de Estudar!!


Para facilitar seu acesso reunimos aqui todas as baixonatural classes upadas até o momento, aproveite esse contato direto com os profissionais sem custo nenhum, ficando por dentro de técnicas e estilos diversos:





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domingo, 25 de dezembro de 2011

Baixo na Catedral - Uma entrevista exclusiva com Júlio Cézar


Não é segredo pra ninguém que o grande Júlio Cezar do Catedral é um dos grandes bass heroes brasileiro, servindo de referência para muitos e muitos instrumentistas pelo brasil, não só pela sua banda ou sua história mas também pela sua maneira única de tocar o contrabaixo esbanjando técnica e bom gosto. E como toda esta bagagem tenho o prazer de trazer pra você baixista uma entrevista exclusiva com o cara:


BN -  Como foi o seu primeiro contato com a música e como foi essa escolha pelo baixo? Quando resolveu ser profissional do instrumento e viver de música? 

JC - Meu primeiro contato foi através do piano com mais ou menos uns 5, 6 anos de idade em um conservatório de música na minha cidade!!! Estudei lá por mais de 2 anos, depois disso parei um pouco, mas graças à Deus quando nós aprendemos alguma coisa enquanto criança ele realmente perdura em nossas vidas. Toda teoria dos anos de estudo do piano me serviram e ajudaram muito no aprendizado do contrabaixo!!! Enquanto isso meus irmãos Kim e Cezar, montaram uma banda, e o cachê de um dos poucos shows que essa banda teve foi um baixo e uma guitarra! A guitarra é claro ficou com meu irmão Cezar, e o baixo ficou para o meu outro irmão Kim, que pegou o instrumento achou que não tinha nada haver com ele, olhou para mim e perguntou: 

- Quer esse negócio para você? 

Eu respondi na hora! - É claro!!! 

Quando peguei no baixo pela primeira vez para tocar foi que eu percebi que não fui eu que havia escolhido o baixo, e sim ele quem havia me escolhido.

Depois de mais ou menos uns 3 a 4 meses eu estava gravando com eles o 1º LP da Banda Catedral e assim me tornando um profissional da música, foi tudo muito rápido e sem nenhuma dificuldade!! Sempre pareceu que tocar o baixo era uma extensão natural das coisas que eu faço normalmente.

O bacana é que isso aconteceu sem nenhuma premeditação. Eu na verdade só queria brincar com meu novo brinquedo, não tinha a intenção de ser famoso, como a maioria das bandas e músicos que começam hoje em dia tem!!! Mas desde a primeira vez que eu peguei no baixo eu sabia que queria ser grande nesse instrumento.


BN -  Você hoje em dia também é professor de contrabaixo, como isso influência na sua maneira de compor e até mesmo como conciliar a vida de professor com a de músico que sai em turnê? 

JC -  Não é bem hoje em dia, na verdade eu dou aula de música com especialidade em contrabaixo há mais de 21 anos. Estou ficando velho!!!Rs...rs... 

Eu uso às vezes algumas músicas da banda e até solos para dar de exemplo nas aulas. 

Nesse novo CD M.I.M que faz parte do Álbum Azul, eu fiz algumas coisas nesse sentido, mas acho que elas aconteceram naturalmente, a música sempre me diz o que fazer!!! Por exemplo, na música Amanhã que está no Myspace da banda eu estou solando em lídio com o baixo Piccolo! Em Asfixia que também está lá tem um momento do solo onde eu uso a pentatônica menor sobre o acorde maior e gero um pequeno momento de blues dentro do solo! Essas superposições com exemplos audíveis em coisas reais como uma música que está ali gravada para o resto da vida são mais fáceis de serem assimiladas pelo aluno. Muita das vezes você passa esse tipo de coisa em exercícios para o aluno fazer, mas ele pensa: Nunca vou usar isso!!! Esse cara está me enrolando!!! 

Assim com essa forma de exemplo ele não pode falar isso, afinal você usou e está ali gravado e eternizado... 

Meus alunos já sabem que as aulas volta e meia, precisam ser organizadas devido à agenda de shows e compromissos, até por isso mesmo, eu sempre tento organizar meus alunos com aulas durante a semana, que fica muito mais tranqüilo para mim tendo em vista que a maior parte dos shows acontecem nos finais de semana. 



BN -  Nos fale um pouco do equipamento que você usa em shows e em gravações.  

JC -  Estou usando a captação Alumitoni da Lace Sensor, empresa que me achou há um tempo atrás na net e entrou em contato comigo me perguntando se eu gostaria de fazer parte do ALL STARS TIME deles! Quando eu perguntei quem fazia parte e o que era a Lace? Eles me responderam que fizeram os captadores para a Fender por 30 anos e quem encabeçava a lista do seu time era simplesmente Eric Clapton!!! É óbvio que aceitei, mas mesmo assim pedi para não ser exclusivo, pois não poderia por enquanto deixar de tocar meu Ken Smith, principalmente nas gravações. Estou usando um baixo que foi desenhado por mim e feito por um grande luthier chamado Miguel. Ele é um baixo diferente, pois nós desenvolvemos uma maneira de fazer com que dois baixos se unam em um contrabaixo de dois braços. 

Com isso eu toco com um baixo de 6 cordas nos shows e quando preciso do baixo Piccolo ele simplesmente é acoplado ao de 6 e eu posso tocar aquela música com eles e logo em seguida me desfazer do Piccolo e voltar a ficar somente com o baixo de 6 cordas no palco! Isso é super necessário devido ao peso do instrumento quando está montado. Nos efeitos eu estou usando um setup com pedais da Fuhrmann que são excelentes, citando alguns: Analog Delay, Enveloper Filter, High Gain, Bass Fuzz, Chorus, são alguns que estou usando no momento. 

Fora isso uso também o baixo de 5 cordas Helix da Lace, meu Danelectro Longhorn, um fretless de 4 cordas também de luthier, um baixolão da Takamine EG-512C, o acústico americano de ¾ e agora estou a espera do meu novo baixo acústico que está sendo feito por um cara que é um verdadeiro artista chamado Eliel Marcos do Ateliê Hossony! Ele está aprontando para mim o Pull Emper Bass também de ¾ que é uma verdadeira obra de arte. Veja a foto do contrabaixo em 1º mão lá no meu blog: http://www.juliocezar.art.br/blog/?p=807

Sobre amplificadores, em casa estou usando o Hartke, mas na estrada isso às vezes muda! Hoje é muito mais fácil ter bons amplificadores em todas as regiões do Brasil e como não assinei com nenhuma empresa nesse sentido, posso me dar ao luxo de não precisar levar o amplificador peço no meu set list alguns nomes de amplificadores importados que funcionam bem para mim e pronto. 



BN -  Hoje com a internet o músico iniciante tem acesso a diversas informações. Na sua opinião este processo ajuda ou acaba prejudicando? E em comparação ao tempo em que você iniciou seus estudos o que mudou no ensino musical no Brasil? 

JC -  Para mim ajuda e prejudica! Por isso sou um defensor dos livros no ensino da música e os acho muito melhores e mais interessantes que as vídeos-aula, não que eu seja contra, longe disso! Só acho que sem a ajuda de um profissional para direcionar quem está aprendendo o que acabamos tendo são cada vez mais papagaios musicais em seus respectivos instrumentos, e para isso os vídeos contribuíram muito. No meu tempo se eu gostasse de um solo ou de uma música e o quisesse tocar, eu teria que parar em frente ao toca discos ou ao aparelho de fita K7 para ouvir o solo e assim tirá-lo. O que acabava acontecendo era que, eu tirava e tocava do meu jeito sem imitar o músico que havia feito aquilo, com o vídeo isso acabou, hoje temos gente que balança o cabelo igual palheta igual, dança igual e quase como se estivéssemos vendo uma Xerox! Um aprendizado para a vida e não só para a música e algo que eu digo sempre ao meus alunos é que “a xerox nunca será igual ao original” “Por isso precisamos achar o seu “eu” no que você está fazendo”. 

Uma pessoa que está iniciando na música adora ser comparada a grandes músicos. 

Nossa! Você está tocando igual ao Jaco, ou Marcus Miller, ou qualquer outro... 

A tendência é a pessoa ficar feliz da vida, mas acredite em mim, depois de alguns anos no seu instrumento você vai querer tocar igual a você mesmo, afinal o instrumento para mim é o meu canal onde posso me expressar, e para eu poder me expressar eu tenho que ser eu e não outra pessoa... Por isso gosto muito quando recebo os elogios e as críticas, pois elas sempre vêem do mesmo jeito, sempre direcionadas a minha pessoa. 

Pois para mim o mais importante é você ter identidade no seu instrumento, e ser reconhecido e conhecido pelo toque que sai das suas mãos... 

Uma vez recebi um e-mail assim: 

Os que gostam dizem: Cara hoje estava passando na rua ouvi uma música alta em uma casa estava num solo de baixo e eu parei e pensei esse é o Júlio Cezar tocando e logo depois entrou a voz do Kim e percebi que estava certo e se tratava realmente do Catedral... Esse me conhece pelo jeito de tocar... 

E os que não gostam: Detesto o jeito dessa cara tocar, não gosto da maneira que ele faz os solos e as bases...Ou seja: Esse também me conhece pelo jeito de tocar!!! 

E para mim isso é a maior retribuição pelos anos de pratica!!! 

Temos hoje muito mais acesso a informação, o que é realmente bom, volto a falar só me preocupa um pouco à questão da formação de nossos novos talentos. 


BN -  4, 5 ou 6 cordas? por quê?  

JC -  Aí depende!!! Para o slap eu prefiro o de 4 cordas e que não tenha captadores muito próximos ao braço, já para o pizzicato o de 6 cordas aumenta muito minhas possibilidades nas variações das alturas das notas sem falar na diminuição da distância entre as cordas o que facilita ainda mais para quem toca rápido. Agora se o assunto for Jazz, aí não tem pra ninguém o baixo é o acústico. Para resumir o baixo de 5 cordas para mim é o menos interessante, mas também não o descarto. 



BN -  Quais suas maiores influências? O Brasil é um país com muitos baixistas, alguém te chama mais atenção nos dias de hoje? 

JC -  Tenho muitas! No acústico por exemplo, posso citar: Slam Stewart, Charles Mingus, Ron Carter, Eddie Gomes, Brian Bromberg, Dave Holland, Stanley Clarke, Edgar Meyer, etc. No elétrico lá de fora posso citar: Jaco Pastorius, Marcus Miller, Brian Bromberg, Stanley Clarke, Jeff Berlin, Geddy Lee, Billy Sheehan, etc. Do Brasil tenho dois caras em especial, que são: Arthur Maia e o saudoso Nico Assumpção. 

Nessa vida de compositor, produtor, arranjador, professor, escritor para o meu blog e de um livro de música que lancei (“Improvisando com Júlio Cezar”) e ainda artista realmente não tenho acompanhado muito bem o que vem acontecendo, mais o Brasil é cheio de talentos, e graças a Deus sinto que estamos vindo em uma crescente no meu instrumento, o que me deixa muito feliz!!! Só para não dizerem que não citei nenhum nome vi um vídeo outro dia do Thiago Espírito Santo e fiquei muito feliz, que músico excelente esse rapaz. 


BN -  O processo de se tornar uma grande referência pra outros músicos é involuntário, porém, hoje que você se tornou tal referência isto afeta de alguma forma na hora de você produzir suas músicas e suas linhas de baixo? 

JC -  Isso é um pouco engraçado, pois quando não estou com o baixo nas mãos, às vezes eu penso nisso. Tenho que fazer alguma coisa assim ou assado, só que isso realmente desaparece quando pego o contrabaixo e começo a ouvir a música em que eu vou trabalhar. A partir daí é ela (a música) quem me diz o que eu tenho que fazer! Isso com relação aos arranjos, pois como compositor a questão é outra. Eu até posso fazer uma música totalmente pensada como uma equação usando formulas, mas sinto que elas não tem alma. Nesse aspecto acredito que Deus separou algumas pessoas que realmente conseguem ouvir as melodias que estão flutuando por aí e assim servirem de canal para os que não conseguem ouvi-las... Eu sinto assim, pois já fiz música até dormindo, estava sonhando e quando acordei a melodia completa que não saía da minha cabeça. 

O nome dessa música é “Estrelas do Amanhã” do Catedral. 

O solo que para mim é uma música dentro da música, uma história a ser contada, nesse caso eu consigo às vezes pensar em ir por um caminho ou outro, ou não!!! Na verdade a música sempre me diz o que fazer. Sou um apaixonado pela música e quando estou improvisando cada nota que eu toco me deixa ansioso pela próxima, e a próxima, e a próxima, até que a história que estou narrando termine de ser contada. 



BN -  Quais seus projetos atuais, No que o Júlio vem trabalhando hoje em dia? O que você pretende para o ano de 2012 na sua carreira? 

JC -  Lancei esse ano um CD que traz o último registro de guitarras gravadas pelo meu irmão Cezar, O nome do CD é “O Último Duo” e marca o início da minha carreira solo em projetos de música instrumental, além de ser uma forma de homenagem aos fãs que curtiam o trabalho do meu irmão. O Catedral está lançando o Álbum Azul que é um livro de luxo com apenas 3000 exemplares para o público. A idéia é realmente deixar o produto raro e cobiçado entre os fãs!!! Junto dele está um CD com 14 faixas inéditas que é o nosso Maior Idade Musical o M.I.M. Para o ano de 2012 vamos correr o Brasil divulgando esse novo projeto que dessa vez estamos fazendo de forma independente, o que vem sendo uma nova e bacana experiência para todos nós. Tem uma surpresa para a galera que pode ser que pinte em maio ou quem sabe, mas para o meio do ano para lá que também envolve o Catedral, mas essa é surpresa!!! Fora isso vou continuar com as aulas, pois adoro ver esse processo de transformação e aprendizado dos alunos, e workshops que deram uma crescida nesse ano de 2011, espero que seja ainda melhor em 2012. Quem sabe alguns shows com o meu projeto instrumental também. 


BN -  Falando de Catedral, a banda conta com uma longa carreira, nestes tantos anos, pra você qual o momento inesquecível e o momento mais difícil? 

JC -  Já são 23 anos de muito sucesso graças a Deus!!! O momento mais difícil é claro e notório entre as pessoas que acompanham o nosso trabalho que foi a perda do meu irmão Cezar que era o guitarrista da banda. Foi realmente muito difícil subir ao palco de novo sem meu irmão do outro lado. 

Quanto ao outro momento, acho que estamos vivendo um momento inesquecível agora, com o lançamento do nosso Álbum Azul + o CD M.I.M (Maior Idade Musical), pois esse é o nosso primeiro trabalho independente, a muito tempo queríamos fazer um trabalho independente, mas a comodidade de ter uma gravadora fazendo as coisas por você sempre nos atrapalhou, mas dessa vez devido à idéia muito especial que o Guilherme teve de fazer um produto exclusivo para poucos fãs nós resolvemos dar um start (início) nessa nova fase de independência, para lançarmos os nossos próprios produtos... 


BN -  Vocês sofreram algum tipo de preconceito pelo estilo da banda lá no início de carreira? Chegar no mainstream com músicas que falam de amor e Deus, no seu ponto de vista marca uma época e muda totalmente a concepção nacional sobre este estilo? 

JC -  Nós sempre sofremos preconceitos!!! No mercado gospel falavam que nós não éramos gospel e sim popular. Quando conseguimos romper as barreiras do mercado e fomos até mercado popular, nós já éramos tão conhecidos por sermos a banda principal do mercado gospel, que o mercado popular dizia: Essa banda não é popular é gospel. Foram dois inícios e conseguimos vencer nos dois, apanhamos muito, mas acho que quem vem na frente sempre leva algumas pedradas mesmo. Hoje ouvimos música gospel fazendo sucesso em rádios populares, emissoras de TV fazendo especiais para a música gospel, é claro que a visão, (não se enganem os cristãos) é sempre comercial. Mas mesmo assim já é um grande avanço, e não se pode negar que o Catedral foi quem deu o ponta pé inicial nisso tudo. 


Rompemos muitas barreiras, fomos à banda de rock mais executada da MTV Brasil se eu não me engano em 2004, na nossa frente somente 3 nomes internacionais, fizemos grandes programas como Altas Horas na globo, recebemos um disco de ouro no Raul Gil, tocamos nas principais rádios de todo o Brasil. Isso tudo com certeza ajudou e muito para que hoje as pessoas não torçam tanto o nariz para a música gospel...E para nós isso tudo foi muito importante, pois o nosso público entendeu que o nosso trabalho é totalmente artístico. Sofremos um pouco, mas hoje temos a liberdade de gravarmos quem nós quisermos, e o que nós quisermos, como fizemos num CD de tributo ao Elvis Presley, depois sentimos vontade de fazer um CD de tributo aos fãs da nossa fase gospel e fizemos o CD Pedra Angular. Amanhã ou depois se nós resolvermos gravar Milton Nascimento, Beto Guedes, Chico Buarque, Renato Russo, Rush, Logos, Vencedores por Cristo, nós simplesmente gravamos. Hoje o nosso público que é o que importa para a gente entendeu que temos a nossa fé separada do nosso trabalho, e nós ao contrário do que fizeram com a gente não temos preconceito com nenhum dos dois mercados.


BN -  Onde o leitor do Baixonatural pode entrar em contato direto com seu trabalho? 


JC -  Pelo meu site: www.juliocezar.art.br e o e-mail julio@juliocezar.art.br tendo atender a todos na medida do possível!!! Todas as informações sobre aulas, workshops, shows, é só mandar o seu e-mail e aguardar. 



Para os que curtem as redes sociais, tem os seguintes endereços: www.twitter.com/juliocatedral 








E é claro para saber os passos da Banda Catedral é só clicar no site http://www.bandacatedral.com.br/ 



BN -  Deixe uma mensagem para os novos baixistas que sonham um dia ser profissionais como você. 

JC -  Para quem realmente quer dominar esse instrumento e não somente curtir com a galera. Entenda que o baixo apesar de ser uma palavra masculina, ele é uma dama e precisa ser cortejada, precisa de carinho e dedicação para que você consiga entendê-lo, pelo menos um pouco, ou seja: É necessário ter uma relação com ele. Às vezes vocês vão se desentender por que você quer fazer algo e parece que ele não está te ajudando! Nessa hora você vai largar ele de cara para a parede com se estivesse o colocando de castigo!!! Passa-se mais um tempo e quando você percebe já está fazendo o que não conseguia com ele, nessa hora o baixo ganha afagos e deixa a relação ainda mais forte. 

Ou seja, tenha paciência com você mesmo enquanto estiver praticando, as conquistas e melhoras em qualquer coisa que você se propõe a fazer na vida, vem com o tempo, com muita pratica, dedicação e muito amor pelo que você está fazendo. 

Treine, mas treine muito mesmo, e depois disso continue treinando e aprendendo pelo resto da sua vida, afinal música é arte, e a arte está viva e sempre em mutação, quando pensamos que sabemos tudo sobre um assunto ela toma outros caminhos e nos dá mais várias possibilidades para explorarmos coisas novas. 

Um grande abraço a todos os leitores do site Baixo Natural...e Um feliz Natal.

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SPERANZA


Em 8 de outubro de 1984, na cidade de Portland nos Estados Unidos, nascia uma menina que pra muitos veio a se tornar uma verdadeira esperança para a continuidade do jazz e da música de qualidade em geral, Speranza Spalding.
Após completar 4 anos de idade Speranza já apaixonada por música começou a dar os primeiros passos, um ano depois já se destacava com o violino em mãos, instrumento este que a mesma tocou até os 15 anos de idade, nesta mesma época já havia assumido o posto de primeira violinista de uma das orquestras locais, a 'The Chamber Music Society Of Oregon'.
Nesta mesma época ela começou a se apaixonar pelo instrumento que futuramente iria a consagrar, o baixo. Tocar música clássica já não era o bastante, e logo estaria tocando e cantando jazz, blues, funk e mais uma grande variedade de estilos nos bares locais.


Speranza conta "o engraçado era que eu era além de vocalista, a letrista da banda e nunca havia amado na vida, então escrevia letras sobre brinquedos e coisas de criança...ninguém entendia nada mas gostavam do som". Aos 16 anos foi selecionada para ganhar uma bolsa de estudos na Universidade Estadual de Portland, "eu era a mais nova e tocava baixo há 1 ano e meio, a maioria dos meus concorrentes tocavam há mais de 8 anos, eu não voava no instrumento, mas meu professor achou que eu tinha talento", diz Speranza.
Após mudança para costa oposta, começou uma caminhada de três anos de estudo intensivo na prestigiada Berklee, onde em 2005 se forma e se torna a instrutora mais nova da instituição aos 20 anos. E para completar recebeu neste mesmo ano uma bolsa de estudos da respeitada Boston Jazz Society.


Além do conhecimento, a Berklee segunda a própria artista, proporcionou a ela um ótimo networking com grandes músicos, tais como Michel Camilo, Dave Samuels, Stanley Clarke, Pat Metheny, Patti Austin,    Donald Harrison e Joe Lovano.
Seu primeiro passo como artista solo veio em 2008 com o lançamento mundial de 'SPERANZA', disco que veio a se tornar o disco mais vendido de um artista novo de jazz neste ano. Estampando capas de jornais, revistas e periódicos pelo mundo todo, a baixista acumulou enormes elogios e grandes prêmios. Logo ela foi direto ao topo da billboard na categoria jazz contemporâneo, onde permaneceu por mais de 70 semanas, se apresentando em locais e eventos históricos que vão desde a casa branca até mesmo a festa de entrega do prêmio nobel da paz.


Em agosto de 2010, Speranza lança mais um disco de sucesso - Chamber Music Society. Em turnê com este trabalho, ela excursionou pelos Estados Unidos, Europa, Japão e Africa do Sul, em fevereiro de 2011 foi prêmiada com o prêmio mais cobiçado da industria da música, o Grammy na categoria melhor novo artista (Best New Artist).


Para mais de Speranza acesse: http://www.esperanzaspalding.com

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Baixonatural Class com Iran Laurindo #3

Já disponível mais uma grande vídeo-aula em nosso canal no youtube, confira já e não esqueça de deixar seu comentário.



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domingo, 11 de dezembro de 2011

Bass & Jazz


No último mês grandes feras do contrabaixo mundial e do jazz invadiram o Brasil se apresentando nos festivais IB&T de baixo pelo país inteiro, pra você que não conferiu de perto, gravamos os melhores momentos pra você:






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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sting - Back to Bass


Dono de uma voz característica e de uma longa e bela carreira tanto com The Police quanto como solo, Sting volta aos palcos empunhando seu belo Fender Precision 51' após um início de turnê arrasador na América do Norte. Turnê esta que traz Sting de volta às origens, comemorando 25 anos de carreira solo e o box "25 years" recentemente lançado, com a turnê intitulada BACK TO BASS TOUR agora visitando a Europa nas seguintes datas e lugares divulgados pelo próprio.

Fevereiro 5, 2012: Gateshead, UK – The Sage Gateshead
Fevereiro 7, 2012: Amsterdam, The Netherlands – Heineken Music Hall
Fevereiro 9, 2012: Gothenburg, Sweden – Lisebergshallen
Fevereiro 12, 2012: Stockholm, Sweden – Waterfront
Fevereiro 13, 2012: Copenhagen, Denmark – Falconer Theatre
Fevereiro 15, 2012: Warsaw, Poland – SalaKongresowa
Fevereiro 18, 2012: Prague, Czech Republic – Congress Center
Fevereiro 19, 2012: Vienna, Austria – Gasometer
Fevereiro 21, 2012: Grenoble, France – Summum
Fevereiro 22, 2012: Toulouse, France – Zenith
Fevereiro 24, 2012: Claremont-Ferrand, France – Zenith



Fevereiro 25, 2012: Marseille, France – Le Dome de Marseille
Fevereiro 29, 2012: Frankfurt, Germany – Jahrhunderthalle
Março 2, 2012: Koln, Germany – E-Werk
Março 4, 2012: Brussels, Belgium – Cirque Royale
Março 5, 2012: Brussels, Belgium – Cirque Royale
Março 7, 2012: Stuttgart, Germany – Beethovensaal
Março 8, 2012: Lille, France – Zenith
Março 10, 2012: Berlin, Germany – Columbiahalle
Março 13, 2012: Paris, France – Zenith
Março 16, 2012: Manchester, UK – Apollo
Março 17, 2012: Glasgow, UK – Clyde Auditorium
Março 19, 2012: London, UK – Hammersmith Apollo



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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

RUMBLE - Uma Entrevista Exclusiva com Fábio Zaganin

Por Ariel Andrade

Por meses, os pedidos de nossos leitores não citavam outro nome que não fosse o desse cara. Dono de uma maneira de fazer música muito peculiar e de um timbre matador com características próprias, Fábio Zaganin é uma referência em nosso instrumento em diversas áreas como rock, blues e etc. Seu trabalho tanto como artista solo como sideman sempre trouxeram grande destaque a esta fera, então vamos ao que interessa com vocês uma super entrevista com Fábio Zaganin, divirtam-se.



Desde já agradecemos pela oportunidade de entrevistar você... 

1) Conte um pouco da sua trajetória musical. Como foi seu primeiro contato com o instrumento e quando decidiu se tornar profissional e como foi esta busca pelo conhecimento musical? 

FZ: Sempre me interessei por música e a freqüência grave sempre me atraiu. Inicialmente pensava que esta sonoridade era da bateria, então notei que a tessitura dos sons graves mudavam e descobri o contrabaixo. Passei a ouvir e pesquisar muito em vinil e no rádio, sem fronteiras ou manipulação de estilos. Minha pesquisa passou a ser uma grande paixão e então fui presenteado pelo meu pai com um contrabaixo. 

O acesso ao “conhecimento musical” e didática em minha iniciação musical sempre foi restrita, ou por motivo monetário ou por difícil abertura e alcance de material especializado. Passei a estudar com os álbuns de inúmeros artistas e bandas que conseguia através de troca com amigos. Outro forma sempre foi prestigiar ao vivo, shows de uma lista infinita de artistas, o que considero vital. 

Minha tragetória prática na música se iniciou com bandas de música própria que considero importantíssimas em minha formação, pesquisa e experimentação. Tenho certeza que a forma com que me posiciono musicalmente e artisticamente hoje, teve o cunho nesta época. Entre inúmeros trabalhos desta fase, participei das bandas Annubis, BR3, Pitbull, Legalize, Anjos Da Noite e Hot Stuff (Portugal). Em uma segunda fase, passei a trabalhar como sideman para inúmeros artistas, mas sempre visando e mantendo uma linha e identidade. Como me interessei e toquei com bandas que trabalhavam em sua essência com a base no estilo Rock e variáveis, foi natural a transição para trabalhar com artistas que tocavam a raiz deste estilo, o Blues e suas variáveis. Nesta fase trabalhei com vários artistas, entre eles André Christovam, Bruce Ewan, Mark Ford e Hubert Sumlin entre outros. 

Paralelo ao tocar, compor e sideman, trabalhei com gravações em inúmeras produtoras e álbuns, aulas particulares e escolas, workshops e na área didática publicando métodos, livros e vídeo aula. Entre eles, meu último método, Contrabaixo Workshop.



2) Quais as suas principais influências musicais? Em modo geral e no que diz respeito à baixistas. 

FZ: Considero minha principal influência a composição. Está tudo lá, melodia, harmonia, ritmo, atitude, genialidade, bom gosto, identidade e tudo mais que você possa procurar. Também sou influenciado por quem toco e convivo. Ao passar dos 25 anos que atuo, tive a oportunidade de conhecer, conviver e tocar com dezenas de músicos e pessoas exuberantes. Uma honra! Porque não ser afetado e influenciado por exemplos que estão diante de seus olhos e ouvidos? 

Quanto ao contrabaixo, existem exímios baixistas que, com poucas ou muitas notas, com ou sem técnica, se manifestam e além de atingirem e influenciarem as pessoas transmitem o suas ideias. Cresci ouvindo os mais variáveis estilos e músicos, em todos eles existem baixistas especiais que me influenciaram principalmente por respeitarem a composição. A lista seria infinita.... 

3) Você usa um baixo que é o resultado de anos de pesquisa para se adequar melhor ao seu jeito de tocar e seu som. Nos fale um pouco sobre o instrumento e como foi esta busca pelo instrumento perfeito. 

FZ: “Todo músico um dia se depara com a indagação de como melhorar seus estudos. Além do estudo constante e um bom professor, nos deparamos também com a necessidade de um melhor instrumento para nos aperfeiçoar, desenvolver, adaptar e expandir fronteiras. Sempre em busca de novos desafios, procurei buscar o meu timbre, sonoridade, técnica e conforto para tocar. 

Em 1990 conversando com meu irmão, decidimos construir um instrumento que tivesse estas características, assim nasceu o protótipo do hoje Amanaîé, então chamado de Mr. Blackwell. Usei este instrumento por anos, tocando em gigs como Legalize, Anjos Da Noite, Hot Stuff e várias outras. Conclusão foi o primeiro passo para excluir o que não gostava e necessitava em um instrumento. 

Particularmente acredito que todo instrumento nasce com uma identidade e por mais que você o transforme, a essência é a mesma de quando foi criado. Sendo assim sempre achei que mutilar e alterar demais um instrumento original passa a ser uma “plástica” desrespeitosa a suas origens e sonoridade. 

Cinco anos após a criação do Mr. Blackwell, tive certeza absoluta do que necessitava em um instrumento. 24 trastes, dois captadores humbucking passivos, parte elétrica passiva, natural, desenho e hardware. Minha conclusão final é que necessitava de um casal, um com trastes e outro sem trastes. Assim em 1995 nasceu a versão 4 cordas fretted e fretless do Amanaîé, [apelidados de Ron & Wood – homenagem a Ron Wood, guitarrista dos Stones. Por ser o baixista do primeiro disco que tirei linhas de baixo: Truth do Jeff Beck]. 

Após 10 anos com os dois baixos, tocando em inúmeras situações ao vivo, gravações e ensaios e acreditando sempre na evolução, a pesquisa continuou e cheguei à conclusão [por enquanto] final: as madeiras. Passei a ser um apaixonado pela combinação de Maple e Frejó, sendo assim, a versão de 10 anos de aniversário foi construído desta forma, tendo para o baixo com trastes a minha escolha final pela escala clara/maple e para o sem trastes, a escala escura em jacarandá. Decidi tocar com 6 cordas. Expandindo as fronteiras, alcance e range do instrumento, concordando com a evolução incrível do contrabaixo nos últimos vinte anos. Esta escolha pelas seis cordas se concretizou com a satisfação e concretização de estudos e músicas. 

Em Junho de 2006, nascia “o Mensageiro”, instrumento construído com todo carinho e qualidade da N.Zaganin. Versátil, com timbres e pegada inacreditáveis, do som mais delicado e cristalino [Fênix/Yin], ao som mais pesado e agressivo [Dragão/Yang]. Tenho uma sorte incrível de poder concretizar o sonho de ter um instrumento com todos meus desejos e saciar minhas necessidades musicais. 

Com certeza o Amanaîé me faz tocar e sentir melhor. Este instrumento passou a ser o meu equilíbrio. Obrigado a toda família N.Zaganin, pelo sonho que se tornou realidade!” 


4) Você no momento além de sua carreira solo, está envolvido em diversos projetos. Quais são estes projetos, e quais as características de cada um que diferencia um do outro e sua abordagem com o contrabaixo? 

FZ: Minha carreira solo está em fase de divulgação do meu primeiro cd Rumble Fish, onde contei com a participação de Joe Moghrabi e Claudio Tchernev. 

Também estou envolvido com os projetos; 

ZFG MOB, trio instrumental autoral ao lado dos amigos Mario Fabre e Edu Gomes. Iniciamos a pré produção do segundo álbum. 

Sangue, banda de rock autoral com os amigos Kiko Muller, Michel Leme e Paulo Zinner. Acabamos de gravar nosso primeiro trabalho, previsto para lançamento no início do ano. 

Estudos de Contrabaixo, programa de aulas individuais e personalizadas. Novos cursos e novidades em breve. 

FZ Online, programa de aulas via net para todo país. 

Novo livro para contrabaixo definido para o ano que vem. 

Em ambos casos, tocando e didaticamente, minha abordagem é dar a cada um destes projetos o que eles necessitam e o que realmente acredito. Tocando, a composição manda e abordo a música com o que ela pedi. Na área didática, meu compromisso é transmitir o que é real, direto e construidor de acordo com a minha visão. 

Não produzo nada pensando em um produto para venda dentro dos formatos deturpados, faço pensando na qualidade do meu trabalho e em meu legado. 


5) Você acaba de lançar um novo disco chamado Rumble Fish, onde contou com a participação do baterista Cláudio Tchernev e do guitarrista Joe Moghrabi como foi esta escolha destes convidados? 

FZ: Desde o início a escolha para mim foi bem clara, convidar pessoas que admiro, acredito e que fossem a cara do projeto. Sou fã do Claudio e do Joe desde que comecei a ter contato com música. Ouvir, ver e presenciar esses caras tocando é um prazer e uma dádiva. Poder tê-los ao meu lado é uma honra. Estou 100% realizado com o resultado deste álbum e isso seria impossível sem o toque e a magia com que eles contribuíram. 

Outro ponto crucial e decisivo foi a participação de toda equipe para este trabalho. Edu Gomes gravou e mixou, Daniel Rodrigues masterizou, a foto de Sheila Oliveira e a arte de Daniel Maia. Todos foram convidados por serem profissionais incríveis e por me influenciarem positivamente. 


6) O disco é composto de 11 faixas, nos fale um pouco sobre este trabalho. 

FZ: Nunca tive a pretensão de lançar um trabalho solo, me considero um músico de banda. Mas com o passar do tempo e por ter uma produtividade grande com composições, senti a necessidade de colocá-las para fora. Selecionei entre dezenas, 10 composições que fechassem um ciclo em minha trajetória, mais uma faixa bônus. Como são temas concebidos e ligados diretamente ao que acredito, foi natural sair como um projeto solo.  Decidi manter sempre o mesmo time, um dos motivos foi ver e mostrar as várias facetas de todos envolvidos e soar como um power trio. Decidi por overdubs em busca de um fonograma único para cada tema e por expor o contrabaixo em pontos pouco abordados e inusitados. 

7) Em meio a tanto experimentalismo, percebe-se o grande número de timbres diferentes presentes no cd. Quais baixos, amps e pedais foram usados? A gravina aconteceu direto na mesa ou houve microfonação de amplificador também? 

FZ: Tudo que sempre estudei, pesquisei e quis experimentar quanto a gravação, abordei neste trabalho. Ele foi todo gravado com 2 N.Zaganin FZ Amanaîé 6 cordas com e sem trastes e com 2 M.Zaganin FZ Amanaîé 4 cordas com e sem trastes. Usei inúmeros pedais análagos e pedaleiras digitais, entre eles F!RE, Boss, MXR, DunLop, Zoom, Pro Co, EHX, Radial, Tech 21, Line 6 e inúmeros pluggins. Gravei direto na mesa usando inúmeros pré valvulados e transistorisados além de simuladores e compressão no final. Re-amplifiquei usando vários amplificadores de baixo e guitarra. Nada seria possível sem o equilíbrio, apoio e conhecimento do amigo Edu Gomes. 

8) Falando em equipamento, qual o seu setup atual tanto em gravações quanto em apresentações ao vivo e workshops? 

FZ: Uso baixos M.Zaganin e N.Zaganin FZ Amanaîé de 4, 5 e 6 cordas com e sem trastes. M.Zaganin e N.Zaganin Telemaster de 4 cordas com e sem trastes. Efeitos F!RE, Radial e DMT. Cabos Santo Angelo e Cordas D’addario XL (32, 50, 70, 90, 110, 130). 

9) Quais os seus planos para a sua carreira no próximo ano? 

FZ: Tocar divulgando o cd Rumble Fish. Lançamento do primeiro trabalho da banda Sangue. Gravação do segundo cd do trio ZFG MOB. Lançamento de um novo método de contrabaixo. Lançamento de novos cursos personalizados de aulas particulares e online. Lançamento de um pedal signature para baixo. E alguns projetos e novidades a serem definidos. 

10) O Brasil é um país cheio de talentos quando o assunto é contrabaixo, quais nomes do atual cenário brasileiro você destacaria? 

FZ: Gosto muito do trabalho de André Gomes, Chico Wilcox, Fernando Quesada, Cláudio Machado, Zeli Silva, Andrés Zúñiga, Davi Motta, André Neiva, Thiago Espírito Santo, Gabriel Costa, Serginho Carvalho, Andrei Ivanovic, JJ Franco, Renato Muniz, Geraldinho Vieira, Marcelo Mariano, Chico Gomes e Arthur Maia entre outros... são muitos... a lista continua... 


11) Onde nossos leitores podem entrar em contato com seu trabalho e adquirir seu disco? 

FZ: As vendas estão sendo feitas para todo país e exterior direto pelo meu site (www.fabiozaganin.com). Em breve anunciarei o endereço de inúmeras lojas digitais e físicas. 

12) Deixe uma mensagem final para todos os baixistas que sonham um dia ter o status de profissional como o seu. 

FZ: Se manifestar através da música independe de sexo, religião, técnica, estilo, status, patrocínio, cidade, país ou qualquer outro rótulo, padrão ou barreira que possa existir. Ela é universal, direta e verdadeira. Depende apenas de você pegar o seu instrumento e tocar o que vem do coração. Seja um realizador, toque! 

A equipe Baixonatural agradece pela atenção e simpatia.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fender Duff McKagan Signature model


A Fender sempre foi marcada por grande modelos signature, este não é diferente. O modelo do grande baixista Duff McKagan apresenta um visual simples, porém com timbre matador que todo baixista que toca rock gostaria de ter em mãos.


Duff mais conhecido pela sua longa carreira sendo membro de grandes bandas ícones do rock, tais como, Guns N' roses e Velvet Revolver, desde os anos 80 toca com este baixo, mesmo possuindo inúmeros outros, segundo ele mesmo, o modelo preserva o timbre que está presente em clássicos como o disco do Guns 'Use your illusion I', tal instrumento foi usado de modelo para a fabricação deste signature dele by fender.


Foma do Corpo: Precision Bass
Forma do Braço: Modern "C" Shape
Número de Frets: 20
Tamanho do Fret: Medium Jumbo
Escala: Rosewood
Material do Braço: Maple
Cor do Headstock: Satin black

Configuração dos Captadores: S/S
Captador da Ponte: Seymour Duncan® STKJ2B Jazz Bass® Bridge Pickup
Captador do braço: Split Single-Coil Precision Bass® Pickup with Alnico Magnets
Chave seletora de captador de 3 posições: 1. Jazz Bass® 2. Jazz Bass® and Precision Bass® Position 3. Precision Bass®
TBX™ Tone Circuit
Controles: Volume, Volume, Master TBX™ Circuit







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 Por Ariel Andrade


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Por dentro - Festival Internacional de Contrabaixo


Por Ariel Nog Andrade


Na última quinta-feira (10 de setembro de 2011), tinha início um festival que se tornaria inesquecível para aqueles que participariam, organizaram e para todo o público presente. Tinha início o Festival Internacional de Contrabaixo em Belém, que contaria com a participação de grandes nome do instrumento em nível nacional e até mesmo nível internacional.





Evento inovador que mostra que o Brasil tem sim público para música instrumental, afinal desde a primeira nota até a última o público que compareceu em massa no local do evento foi a loucura, grande música quase que grátis, uma vez que a ajuda que era requisitada na entrada - alimentos ou dinheiro em espécie (R$ 10,00) - era totalmente convertido em ajuda à comunidades carentes da região.


Na primeira noite do Festival, grandes nomes estremeceram as estruturas do Memorial dos Povos, em Belém, tais como Frank Negrão que contou com canja do mestre do jazz americano Jim Stinnett e o baixista mais novo do festival - Yuri, além de Frank outros destaques foram o gaúcho Henrique Fontoura, que apresentou a sua nova música de trabalho recheado com super bom gosto e o baiano Joel Moncorvo, que definitivamente destruiu tudo, com tanto grave, esbanjando técnica e velocidade, levando o público local ao delírio.


Já na segunda noite, verdadeiros dinossauros do baixo brasileiro desfilaram suas técnicas tais como o 'dedinho veloz' Mauro Sérgio, o mestre Adriano Giffoni com toda a sua brasilidade e Ronaldo Lobo. Em estilos totalmentes diversos, se destacaram não só pelo 'quesito' técnica mas também pelo 'quesito' sentimento.




Na manhã do 3° dia do Festival Internacional de Contrabaixo promovido pela AAMI (associação dos amigos da música instrumental) em parceria com o IB&T, aconteceu a master class com os americanos convidados para o festival, Todd Johnson, Jim e Grant Stinnett e Dom Moio. Promovendo uma grande troca de experiências e uma enorme transmissão de conhecimentos destas verdadeiras lendas do Jazz americano, por mais de duas horas eles tocaram, responderam perguntas e certamente, mudaram a visão dos presentes em relação à música. No Encerramento cada aluno, ainda poderia solicitar uma aula com estes mestres,  como Personal, sem dúvida, experiência única para todos os baixistas.


Pra fechar com chave de ouro, os americanos que em todas as noites vinham fazendo participações, mostraram a que vieram, precedidos de grandes baixistas como Ney Neto que surpreendeu cantando e groovando mais do que nunca, o grande Adelbert Carneiro que mostrou estar pronto pra encarar muitos outros festivais deste nível, uma vez que sua técnica e seu bom gosto encantaram à todos. Celso Pixinga, verdadeiro Bass hero dos brasileiros, continua impressionando à todos com tamanha técnica, velocidade, melodia e arranjos, mesmo se apresentando com febre Pixinga mostra o por que de tanta devoção por parte dos músicos - SENSACIONAL, este que seria convidado como o nome de "MESTRE Pixinga" na apresentação das feras americanas, minutos mais tarde.



Nós do BaixoNatural transmitimos o evento ao vivo para o mundo inteiro totalmente grátis via internet, o que segundo Pixinga, foi realizado pela primeira vez em tantos anos de IB&T Bass Festival, com o intuito de baixistas espalhados pelo globo poderem compartilhar de tão fantástica experiência.


Desligados os PA's (exigência gringa, para que o som deles estivessem apenas ao seu controle), silêncio tomava o local após o anúncio das grandes atrações do festival, no palco de Belém, o mais puro jazz americano com Jim Stinnett, Grant Stinnet, Todd Johnson e Dom Moio. Com uma apresentação arrasadora mostraram realmente como se faz, mesclando apresentações em duo, solo e em formação completa. Totalmente extasiado, o público do local aplaudia e se emocionava com os temas e improvisos apresentados. Os caras destruiram tudo e plantaram a semente do jazz em Belém para o mundo, como diria Jim Stinnett: "That's The Shit!".






Créditos:
Fotos: Victor Nikolai e Neto Dias
Transmissão ao vivo: Thiago Amaral

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domingo, 6 de novembro de 2011

BaixoNatural Class: Iran Laurindo #2

Por Ariel Nog Andrade



Não é de hoje que o BaixoNatural tenta contribuir de alguma forma no ensino de nosso tão amado instrumento - O Contrabaixo. Nosso intuito era diminuir ao máximo a distância entre um profissional e um aprendiz, quebrar a barreira que todos sabemos que ainda existe no ensino da música não só no Brasil mais em um nível mundial.






E é com muita honra que apresentamos a vocês o início de uma nova caminhada para toda a nossa equipe, que depende muito do apoio de vocês, divulgando, comentando, com vocês BaixoNatural Class com o grande baixista Iran Laurindo.

Iran, Baixista respeitado em todo o território nacional, vem dando um toque nordestino a nossa equipe, vindo direto de Fortaleza, lugar que respira música, o mesmo vem mostrando um pouco do seu jeito de tocar slap, até mesmo aplicado a ritmos regionais como o exemplificado: o xote. Nosso intuito com esta nova coluna, é levar o conhecimento musical mais adiante, permitir às pessoas que tem dificuldade de ter acesso a esta espécie de serviço seja por falta de tempo, dinheiro, professor ou até mesmo a famosa preguiça, aproveitem. 



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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ISOLATED BASS





Por Ariel Nog Andrade

Que Paul McCartney, John Entwistle, Stuart Zender, Jammes Jammerson, Geddy Lee, Flea entre outros são influências, que com frequência aparecem na lista de favoritos dos maiores baixistas do mundo, todos sabem. Porém o BaixoNatural resolveu mostrar o "porque" deles terem se tornado verdadeiras lendas, criando linhas de baixo muito a frente de seu tempo que até hoje fazem qualquer apreciador das freqüências graves ficar impressionado. Aqui uma pequena amostra da imensa obra de cada um, porém agora com seu devido destaque: Os já conhecidos na rede como “isolated basses”.












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