quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fodera Tour

Janek  Gwizdala, endorser da famosa marca de baixos FODERA, aproveitou a ida até a fábrica para receber seu novo instrumento para gravar uma pequena tour pela fábrica, mostrando o passo a passo da construção desta verdadeira jóia. Confira:





Para mais informações: http://www.fodera.com 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Entrevista exclusiva com Jota Jota Oliveira


Por Ariel Andrade

Músico, professor e editor de grandes espaços destinados à baixistas na internet, Jota Jota Oliveira é um daqueles caras com quem nós baixistas podemos aprender bastante, por isso temos a honra de trazer para os leitores do Baixonatural mais esta super entrevista exclusiva. Divirta-se!

- Nos fale um pouco sobre a sua trajetória na música, como foi seu início e quando decidiu tornar-se um baixista profissional?

JJ - Olha, comecei a me interessar por música bem cedo; acho que tinha uns 8 anos...isso foi em 81. Muitas bandas do rock nacional surgiam nesta época e fui tomando gosto por tudo o que escutava na rádio. Fui pensar em me tornar profissional bem mais tarde, já tinha estudado e tentado outras coisas, mas a música falou mais alto. Trabalhei dez anos em estúdio aqui em São Paulo, entrei como assistente, virei técnico, fiz assistência de produção, trabalhei com a nata de músicos brasileiros e com muitos artistas também. Foi uma época muito bacana da minha vida, onde conheci muita gente boa e aprendi muita coisa de produção e gravação. Ensinamentos que levarei comigo pra sempre. 

- Quando o assunto são as referências, seja no mundo da música em geral ou mais especificamente no mundo do contrabaixo, quais as suas? 

JJ - Na minha formação, caras como Peter Hook (New Order), John Taylor (DuranDuran), Adam Clayton (U2), Sting e Bi Ribeiro tem a mesma importância de nomes como Jaco, Miller, Patitucci, Arismar e Sizão. Escutava e escuto esses caras muito mesmo!!! 
Como grande referência musical, tenho uns três caras com quem tive a honra de conviver, dois deles por muito tempo. Um é o Mestre Sizão Machado (musicalidade impar), um ser humano com o coração do tamanho do Maracanã. O segundo é o Ruria Duprat, músico fantástico, completo. E o terceiro é o Proveta, maestro e saxofonista da banda Mantiqueira. Penso que todos esses caras citados acima de alguma forma me ajudaram a melhorar como músico e como pessoa. 
Mas como os maiores de todos estão meus pais Sr. João e Dna Suzana que , mesmo sem tocar nenhum instrumento ,me fizeram gostar e amar a música! Pra eles e para meus irmãos devo tudo que conquistei e ainda o que vou conquistar.



- Nos conte um pouco sobre o seu equipamento, seja na hora de gravação em estúdio seja na hora das apresentações ao vivo.

JJ - Tenho três baixos: 
Um Jbass (Zitto) que é meu baixo principal, está comigo há 20 anos. Feito por um luthier chamado Florêncio e mais tarde cuidado pelo Marcinho (da NZAGANIN) e pelo saudoso Ladessa. Esse baixo tem um som fantástico, nunca me deixou na mão seja ao vivo ou em alguma gravação. Basslines caps e pré Batolini funcionam muito bem. É meu filho querido!!!
Um Pbass (Zecca), um Squier todo mexidão, hoje ele está fretless com uma mescla de Fender e Cabrera, muito bacana ficou o som desse baixo com essa configuração e ficou muito gostoso de tocar também. Um seis cordas da DeOliveira (Mirage) com BassLines e OBP da Aguilar, esse é o meu baixo mais Hi-End. Mais uma vez consegui mesclar duas marcas que trabalham muito bem. 
Efeitos eu uso Zoom B2.1u que também me satisfaz bastante, cordas eu tenho usado as DR Marcus Miller e as NEON, a DR é uma grande parceria e me trata muito bem etambém uso um pré da Behinger que me salva bastante ao vivo. Amplificador eu tenho só pra dar aulas, quando preciso de algo mais potente sempre o contratante leva ou uso meu Power click. 
Meus “equipos” não são equipamentos caríssimos, mas consigo tirar o som que gosto e preciso, quando preciso!!! Isso pra mim é o mais importante!! 

- O que o Jota anda ouvindo ultimamente? Qual disco você considera indispensável no aprendizado de qualquer baixista? 

JJ - Ultimamente pouca coisa tem chamado minha atenção. A música POP está muito previsível e muita gente boa está se rendendo ao que vende mais fácil e as produções estão ficando muito nas mãos de DJ etc e tal. Procuro manter meus ouvidos atentos ao que os artistas que sempre curti estão produzindo recentemente. Gosto muito do pop/rock do Coldplay. 
Quanto ao disco indispensável depende de que tipo de som a pessoa curte. Se você gosta de música instrumental, Jazz e Fusion sem dúvida é o Heavy Wether. Se você gosta de groove, linhas bem feitas, bem construídas eu sugeriria qualquer disco que o grande James Jamerson gravou. Música brasileira Nico Assumpção e o ­ - Quinto elemento – do Sizão Machado. Se gosta de Funk e blackMusic, Jamiroquai, com o Zender no baixo ou o primeiro disco do Jota Quest . Neste disco o PJ comeu com farinha. 

- Sabemos que você além de baixista, também é professor e editor de alguns sites de baixo. Como conseguir administrar tanto compromisso nessa agenda? 

JJ - Rapaz é verdade, mas sempre arrumamos um tempo pra fazer um pouco de tudo. Hoje em dia o tempo é algo muito precioso para todos nós, o segredo é ter uma agenda pra anotar todos os compromissos e tentar cumpri-los. 

- A divergência é grande quando o assunto é escola de música ou não. Em sua opinião, como um grande representante do instrumento em nosso país, o que funciona na verdade? E ainda há espaço para músicos sem conhecimentos como leitura e teoria no geral? 

JJ - Grande representante é ótimo né rsrssr...Mas falando sério agora, eu acho importantíssimo o estudo e o aprimoramento musical. Pra mim, ser músico profissional é como ser qualquer tipo de profissional de qualquer área. Imagine você querer ser médico ou engenheiro e não querer estudar, se formar, não dá né? Pra mim não é necessário ter um diploma de terceiro grau, mas é necessário ter conhecimento, estudo e tudo que está relacionado com estes assuntos. 
Certa vez o grande Itamar Collaço me deu um conselho: 
“Jota, você tem que aprender a ler . SEMPRE nos trabalhos mais importantes e mais bem pagos sua leitura vai ser cobrada”. 
Nunca esqueci isso...pura verdade!!!!



- Sabemos que o Brasil é um país com grandes baixistas, existe algum nome em especial que te chama atenção? Se sim, qual? 


JJ - Tem muita gente boa ai né? Em todos os estilos, pode ser do Samba ao Jazz passando pelo Rock, Pop e sertanejo tem muita gente tocando muito mesmo. Eu gosto muito de dois caras, um é o Fabio Zaganin e o outro é o André Vasconcellos. O mais bacana que além de serem profissionais completos, eles são muito humildes e nunca colocam os seus egos a frente da música. Isso pra mim é o mais importante. Você já viu os reviews do André? são perfeitos, não tem a preocupação de ficar se mostrando; simplesmente mostra o que tem que se mostrado e pronto. E quando toca, é só música...O Zaga nem se fala!. Acho que estou nessa vida (música) em grande parte por culpa dele. 

- Com a modificação do cenário musical mundial, com o fim das gravadoras e etc. Você acha que hoje é mais fácil ou mais difícil viver de música no Brasil comparando a outros tempos? 

JJ - O Brasil é um país estranho e maravilhoso ao mesmo tempo. Às vezes dá vontade de ir embora e tentar alguma coisa na gringa, mas ai você lembra que lá será sempre estrangeiro e etc e tal. Com relação à música acho que as dificuldades são menores agora. Quando comecei, existia zilhões de dificuldades e mais um bilhão de preconceito. Músico era considerado marginal, lembro como era gozado pelos amigos na escola quando falava que iria ser músico. 

- Quais os planos para sua carreira neste ano de 2012? 

JJ - Este ano vou continuar com o projeto MUNDODOGRAVE que são minhas aulas, blog e tudo mais que estou envolvido. Quando escutar ou ler em algum lugar MUNDODOGRAVE pode saber que eu estou na fita rssrsrsrrs. Continuar escrevendo para o baixista.com.br, tocando com o Man.U.Trio (meu trio de música instrumental), tocando com a cantora Rita Graziela (uma artista nova aqui de São Paulo). Pretendo voltar a produzir em estúdio (no meu home Studio). Tenho outros projetos que estão se moldando e que mais pra frente todos irão saber. Por enquanto são segredo. 

- Onde na Internet podemos ter acesso direto com o seu trabalho Jota?

JJ - Os endereços são: www.mundodograve.blogspot.com e também no www.baixista.com.br
Minha página no Facebook também tem algumas coisas que produzo aqui em São Paulo. 

- Deixe um recado para os jovens baixistas que querem se tornar grandes em seus instrumentos.

JJ - Penso que para você ser qualquer coisa neste mundo você deve ter: Determinação, Disciplina, Dedicação (como sempre fala a minha esposa Daniela), Sorte e Trabalhar duro pra realizar seus sonhos. Uma família que te apóia também é muito importante. Se você pensa em ser músico e viver da música tem que ter tudo isso que falei acima em dobro. Estudar e SEMPRE estar atualizado é muito importante também. 

Abraço, fiquem com Deus e seu filho Jesus.


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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pizzicato 4 fingers!!

Nova vídeo aula em nosso canal no youtube, desta vez com Ariel Andrade demonstrando a técnica de Pizzicato de 4 dedos:






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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Baixo Natural Class com Ernani Júnior #2 Escalas

Ernani Júnior em mais uma Baixonatural Class desta vez falando sobre Escalas maiores e menores no Contrabaixo! Confira e deixe seu comentário!!






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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Kisses on the Bottom - O novo disco de McCartney


Por Ariel Andrade


 Ele não pára, quebrando toda e qualquer previsão para fim de sua carreira, atravessando muitas gerações que lhe proporcionaram fãs enlouquecidos por todo o globo, McCartney lança novo disco - Kisses on The Bottom
O mais novo trabalho do ex-Beatle surpreende por diversos motivos, os dois principais são a total diferença entre os estilos deste disco e do anterior (Electric Arguments), que contava com grande experimentalismo por parte de Paul misturando guitarras distorcidas com até mesmo música eletrônica.
Kisses on the Bottom tem lançamento virtual por todo o planeta na data de hoje, e chega apresentando grandes clássicos que marcaram a vida de McCa. O contrabaixo acústico tem destaque merecido em todas  as canções, mostrando mais uma verdadeira paixão de Paul que há alguns anos foi o protagonista de um leilão do contrabaixo acústico pertencente ao primeiro baixista de Elvis Presley.


O disco traz uma coleção de standards que Paul cresceu ouvindo, músicas que marcaram sua infância além de duas canções inéditas do mesmo, 'My Valentina' e 'Our Hearts'. Kisses on the bottom é um retrato profundo das grandes influências de Paul e serve também como homenagem àqueles que o jovem McCartney ouviu pela primeira vez seu pai interpretar ao piano.


O álbum foi gravado nos lendários Capitol Studios em Los Angeles, Nova York e Londres durante todo o ano de 2011. Conta com participações ilustres como as de Eric Clapton e Stevie Wonder, e com a produção dos produtores ganhadores do Grammy Tommy LiPuma e Diana Krall.


 Kisses on The Bottom conta com as seguintes músicas:
01 - I'm Gonna Sit Right Down and Write Myself a Letter
02 - Home (When Shadows Fall)
03 - It's Only a Paper Moon
04 - More I Cannot Wish You
05 - The Glory of Love
06 - We Three (My Echo, My Shadow and Me)
07 - Ac-Cent-Tchu-Ate the Positive
08 - My Valentine
09 - Always
10 - My Very Good Friend the Milkman
11 - Bye Bye Blackbird
12 - Get Yourself Another Fool
13 - The Inch Worm
14 - Only Our Hearts



Este novo trabalho de McCartney pode ser adquirido em sua página oficial no seguinte link: http://store.paulmccartney.com/kissesonthebottom/usd.php

Paul discute o novo disco:


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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Fender Bronco 40

Por Ariel Andrade

Quando os primeiros modelos digitais apareceram, muitos conservadores diziam que era o fim do tom do instrumento como conhecíamos, porém com o avanço da tecnologia e a enorme gama de timbres e nuances do som, hoje isto ficou pra trás. No presente momento a tecnologia já está incorporada a favor da música, e assim a fender lança no mercado um amplificador 'modelador' que a primeira vista pode parecer um set para iniciantes, mas em seguida você perceberá que pode ser um equipamento muito poderoso nas mãos de qualquer baixista.



O Bronco é um combo de 40W com um falante de 10'', possuindo os controles típicos de Gain, Bass, Mid Treble e Master assim como um input auxiliar stereo e uma entrada de fone que desliga o falando quando plugado. Possui saída balanceada XLR e também um afinador (pressionado por dois segundos o botão TAP). Até aqui tudo normal, porém a diversão começa do lado direito do painel, onde estão dispostos a entrada USB, outputs, três botões coloridos de edição e três controladores (Preset, COMP e FX). O botão preset acessa três bancos da memória do bronco que possuem o som de oito modelos de amplificadores que  incluem o Fender Rumble, o '59 Bassman, o Bassman TV e o Bassman 300, e SWR Redhead entre outros. 

 

O controle COMP possui 12 tipos de compressões diferentes já o controle a direita, FX possui na memória cerca de 12 efeitos que incluem envelope filter, flange, chorus, delay (ajustável através da tecla TAP) entre outros. Todos os presets podem ser ajustáveis através da saída USB onde você pode editar direto do seu PC ou MAC com o software gratuito da fender chamado FUSE, que te dirá como está equalizado cada amp escolhido. E como se já não bastasse, este combo também através da mesma saída serve como interface de áudio para você se divertir com suas próprias gravinas. 


Preço de rua aproximado nos Estados Unidos 250 dólares

Confira a seguir a máquina em ação:


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