sábado, 22 de outubro de 2011

Review - Cabeçote Hartmann Bass Hunter 500




Por muitos e muitos anos, os baixistas eram obrigados a fazer uma verdadeira musculação se quisessem levar um bom equipamento nas suas 'gigs'. Porém, cada vez mais, as empresas do ramo, estão buscando aliar qualidade sonora, durabilidade e principalmente peso reduzido. O equipamento mostrado neste post é um bom exemplo, de ótimo visual, grande timbre, o mesmo também é bastante leve, o que permite seu fácil transporte casa - gig - casa. Testado com um baixo Jazz Bass DeOliveira, o head 'aguentou a pressão', apresentando um som 'quente' e um brilho especial quando o assunto é SLAP. Sem dúvidas nenhuma é um equipamento que tem tudo para levar a Hartmann ao topo da categoria no cenário do contrabaixo brasileiro.

Especificações:

Bass Hunter 500 watts

Potência:
500 Watts em 4 Ohms
250 Watts em 8 ohms

Controles:
GAIN (Ganho)
PAD (Atenuador de entrada)
Controle de tom de 3 vias: Grave, Médio semi-paramétrico e Agudo
booster de graves
Booster de Agudos
Master Volume

Conexões:
Entrada (conector P10)
Effect Loop - send e return (conector P10)
Balanced XLR Out, controle independente de volume (DI ativo–integrado)
Saída : Speakon 4 polos
Alimentação: 86 a 265 VAC Chaveada Full Range automática
Consumo de Energia: 600 Watts

Dimensões:
(L) 300mm x (A) x 68 mm (P) x 240mm
Peso: 4 Kg

Acabamento:
Alumínio anodizado em vermelho
Conectores (Amphenol)

Garantia:
2 anos


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domingo, 16 de outubro de 2011

Nilton Wood entre 'Tappings e Basses' - Entrevista Exclusiva



Por Ariel 'Nog' Andrade


Respeitado em todo o território nacional e até mesmo no internacional, Nilton Wood é uma referência quando o assunto é tapping, ética, humildade e BAIXO. Um dos grandes professores que temos no Brasil, Wood se divide (Com sucesso) entre ser músico e um dos mais conceituados instrutores do instrumento em nosso País. Não preciso dizer a honra que o BaixoNatural tem em trazer para vocês uma entrevista exclusiva com o próprio, com vocês NILTON WOOD.





É uma honra recebê-lo no BaixoNatural professor. 

Nilton Wood -
Eu que fico feliz em poder participar de mais uma entrevista para a nossa querida comunidade de graves em nosso país.


1) Nilton Wood queremos conhecer melhor a sua história na música. Conte-nos como e quando você começou a se dedicar ao contrabaixo. 


Nilton Wood - Bem, tudo começou aos 12 anos, quando iniciei meus estudos de música, primeiramente no violão. Mas logo eu fiquei fascinado pelo sons dos graves principalmente ao ouvir um dos meus heróis daquela época: Alice Cooper. A banda tinha o extraordinário baixista Dennis Dunaway, principalmente nos extraordinários trabalhos em Killer e Schout Out. 

A partir dos 13 anos, ganhei meu primeiro baixo, um Supersonic da Giannini vermelhor, de escala curta e comecei a estudar no C.L.A.M, - Centro Livre de Aprendizagem Musical – dirigido pelo Zimbo Trio. 

Depois ingressei na E.M.M. – Escola Municipal de Música – onde fui aprender o contrabaixo acústico com o saudoso mestre Sandor Molnar – que foi o primeiro contrabaixo da Orquestra Sinfônica Municipal e primeiro contrabaixo da Orquestra do Estado de São Paulo. Mais tarde passei igualmente a integrar ambas as orquestras, onde atuei por aproximadamente 10 anos.


2) Quais suas maiores influências musicais?

Nilton Wood - Como eu mencionei na pergunta anterior, minha primeira grande influencia musical foi o baixista Dennis Dunaway, da banda Alice Cooper. Depois eu descobrir Chris Squire e Geddy Lee. Jaco Pastorius e Michael Manring também são grande influências para mim. 

3) Como se deu este desenvolvimento e dedicação na sua tão conhecida técnica de tapping? 


Nilton Wood - A técnica de tapping surgiu por meio de um trabalho maravilhoso que existe até hoje – inclusive na Internet – chamado “The Art of Tapping” – de autoria do genial baixista Dewayne Pate. Iniciei meus estudos com este vídeo e depois fui me aprofundando no estilo visando criar minha própria linguagem na técnica. 


4) Nos Fale um pouco sobre o seu setup tanto em gigs ao vivo quanto em gravações (amps, baixos e pedais). 

Nilton Wood - Minha vida atual é extremamente acadêmica. Leciono contrabaixo elétrico, fretless, Contrabaixo Acústico e Upright na Escola de Música e Tecnologia em tempo integral. Meus workshops são muito raros de acontecer pois eu não posso viajar em virtude de minha saúde. Possuo atualmente um Upright de seis cordas fabricado sob encomenda pelo luthier Alexandre Germano, 4 baixos construídos pelo pessoal Deoliveira, na qual sou endorser, incluindo o meu baixo de dois braços, na qual chamo de B2 – Em alusão ao B2 – Spirit – jato stealth fabricado pela Nortrop.


5) Grandes nomes tem surgido recentemente no cenário do Baixo Brasileiro. O que você acha da atual ‘safra’ de baixistas no Brasil? 

Nilton Wood - A atual safra de baixistas brasileiros é muito talentosa, com destaque sempre especial ao nosso saudoso e amado Nico Assumpção. Mencionaria ainda o Ney Conceição e claro, o sempre talentoso Arthur Maia. 

6) Você destacaria alguns nomes que te chamam mais atenção? 

Nilton Wood - Não..todos são talentosos...

7) Fale um pouco sobre seus projetos atuais, o que você anda fazendo e quais os seus planos para 2011/2012? 

Nilton Wood - Atualmente, além de lecionar em tempo integral, uma atividade na qual eu amo muito, estou desenvolvendo um trabalho em duo com violão com o grande músico Fábio Aoki – discípulo de Ulysses Rocha – trata-se de um duo chamado Wooki.


8) O que o mestre Nilton Wood tem ouvido ultimamente? Pra você, qual disco não pode faltar na coleção de qualquer baixista?

Nilton Wood - Discografias completas do Deep Purple, Yes, Rush, Gentle Giant, Emerson, Lake & Palmer, Weather Report são indispensáveis.

9) O que você acha do ensino musical hoje em nosso país? Com tanto material disponível através da internet, você acha que o aluno acaba sendo ajudado ou prejudicado?

Nilton Wood - Eu penso que existem muitos cursos em nossos país, principalmente os ministrados em faculdades que precisariam se atualizar com a realidade atual do baixista, principalmente para aqueles que vivem exclusivamente da música em audições constantes em diversas ambiências como bares, shows e concertos. Um material mais prático deveria ser ministrado nas escolas. Vejo hoje muitos alunos que até tocam bem, mas o seu conhecimento teórico e harmonia é muito simples.


10) Há uma discussão enorme no mundo do contrabaixo sobre a necessidade ou não de o baixista freqüentar uma escola de música por anos e anos. Qual a sua opinião a respeito?

Nilton Wood - Eu sou de opinião que todos nós devemos ter um professor. Por mais que você tenha vídeos aulas, métodos e DVD´s, ainda restará a pergunta: Será que estou fazendo certo? O autodidatismo foi útil em uma época onde não existia absolutamente nada com relação ao contrabaixo elétrico. A figura do professor é muito necessária.


11) Onde podemos entrar em contato com seu trabalho? Seja música, material ou aulas?

Nilton Wood - Estou sempre na Escola de Música de Tecnologia. Podem entrar em contato pelo telefone 5012-2777 ou por meio do site: www.emt.com.br


12) Deixe um recado para os leitores do BaixoNatural e principalmente para os jovens baixistas que sonham um dia ter o reconhecimento que você tem.

Nilton Wood - Vou usar as palavras de Steve Jobs, um dos meus heróis: “Você só poderá ser feliz neste mundo se você conseguir realizar um grande trabalho com com amor, ou seja, amar o que se faz. Como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar este amor”....

Steve Jobs.

Ame a música, disciplina e dedicação. Lembre-se que os navios não alcançam as estrelas, mas é por meio delas que eles se lançam ao mar.
Paz!

Nilton Wood



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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

McCartney on the run!!

Por Ariel 'Nog' Andrade


Que Paul McCartney é uma lenda do contrabaixo, todo mundo sabe. Difícil é acreditar que depois de ter uma passado tão marcante como um beatle, um wing e o artista solo que é até hoje, 'MACCA' ainda bata recordes por onde passa e em pleno ano de 2011 corre o mundo arrastando multidões e recebendo os mais diversos prêmios da música mundial.


Em 2011 depois de uma turnê que lotou os estádios do mundo todo chamada 'Up and Coming Tour', muitos achavam que seria o fim de sua carreira como 'showman'. Mas ele achava diferente, além de lançar um novo trabalhado denominado "Ocean's Kingdom" muito elogiado pela crítica especializada, e relançar discos clássicos de sua carreira remasterizados, Paul ainda arranjou tempo de bater grandes nomes do pop mundial como Muse, Green day, pink e Jay-Z entre outros, ao ganhar o renomado prêmio Inglês UK Nordoff Robbins Silver Clef Award. McCartney continua levando as melodias e suas maravilhosas linhas de baixo às grandes massas, através de mais de 3 horas de show relembrando toda a sua carreira e sempre com uma novidade.


McCartney que na última semana se casou em Londres (pela terceira vez). Acaba de anunciar novas datas, para sua (acreditem), nova Turnê mundial chamada "On the Run" que busca divulgar o lançamento da versão remasterizada do clássico álbum do Wings - Band on The Run. 

On The Run – Tour Dates

Sunday 13th November Grand Prix Circuit, Yas Arena, Yas Island Abu Dhabi, U.A.E
Saturday 26th November Unipol Arena, Bologna, Italy
Sunday 27th November Mediolanumforum, Milan, Italy
Wednesday 30th November Omnisport Arena, Bercy, Paris, France
Thursday 1st December Lanxess Arena, Koln, Germany
Monday 5th December O2 Arena, London, England
Saturday 10th December The Globen, Stockholm, Sweden
Monday 12th December The Hartwall Arena, Helsinki, Finland
Wednesday 14th December The Olympinski Arena, Moscow, Russia
Monday 19th December The MEN Arena, Manchester, England
Tuesday 20th December The Echo Arena, Liverpool, England

Para comprar os discos e os ingressos acesse: http://www.paulmccartney.com
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sábado, 8 de outubro de 2011

Baixonatural Entrevista: Exclusiva com o italiano Alberto Rigoni


Por Ariel 'Nog' Andrade


Seis meses atrás conheci através do 'Boss Loop Contest' o trabalho fantástico do italiano Simone Vignola, Vulgo 'The Loop man'. Inclusive fizemos um artigo falando dele e também uma super entrevista, com o passar do tempo me apresentaram uma nova banda italiana formada com dois baixistas, tal banda chamada de "The BassTards". Um deles é o conhecido Simone Vignola e o outro é o que temos o prazer te apresentar  pra vocês - Alberto Rigoni. Alberto é um grande baixista italiano que acaba de lançar seu disco novo, e que vem dando o que falar na Itália com sua maneira de fazer música e clipes. Com vocês, Alberto Rigoni.


Olá Alberto, Obrigado por receber o BaixoNatural para esta entrevista.

1)Você nos enviou o seu mais novo disco. Realmente é ótimo, nós curtimos bastante. Nos fale um pouco sobre os músicos com que você trabalhou neste disco.
Olá! Obrigado pelas suas palavras, fico feliz em saber que você gostou. Bom, o primeiro convidado foi o lendário baterista do Porcupine Tree, Gavin Harrison. Eu não tinha certeza de que ele estaria interessado, mas não custava nada tentar, então contactei ele e ele respondeu: "Sim, eu poderia me interessar se eu gostasse da música e pudesse senti-la". 
Pensei: "Uau, esta é uma grande chance". Algumas horas depois de ler este email eu peguei o baixo e comecei a compor a faixa chamada "Free". No dia seguinte, conheci o guitarrista Tommy Ermolli (TwinSpirits) e nós gravamos algumas tracks de guitarra, em seguida enviei a canção para Gavin. Eu não escrevi linha nenhuma de bateria e deixei tudo por conta dele. Alguns dias depois, ele me enviou de volta as tracks. Estavam simplesmente incríveis, o seu jeito de tocar bateria é deslumbrante. Nunca ouvi nada como aquilo, não tem jeito, Gavin é um dos melhores bateristas do mundo. Por fim Frederico Solazzo gravou algumas ótimas linhas de teclado na faixa.

Alguns Meses depois eu entrei em contato com John Macaluso, eu sempre fui fascinado pelo seu jeito de tocar, em especial no álbum "Burn the Sun" do ARK. Ele é uma pessoal maravilhosa e um grande baterista. Nós nos conhecemos na Itália durante a sua turnê de clínicas, e acabamos tocando juntos a música "Ontogeny". Você pode conferir este Vídeo Clipe a seguir: 


Em seguida temos os meus ídolos, Michael Manring e Yves Carbonne com seu jeito único de tocar. Eu tinha certeza que os seus grandes tons iriam contribuir bastante com as músicas. Em "A new soul" Michael Manring tocou a parte que originalmente eu havia separado para a voz, se você ouvir o resultado irá entender o por que de eu pedir para ele toca-la . Já em "Rebirth" eu deixei para Yves Carbonne a parte do Fretless. Ele  tocou exatamente o que eu tinha em mente sem sequer eu pedir para ele tocar alguma parte escrita.

Outro convidados (não tão famosos como os citados previamente, mas também músicos espetaculares): O guitarrista Tommy Ermolli (TwinSpirits), Simone Mularoni (DGM), o cantor Jonas Erixon (Alicate), os tecladistas Frederico Solazzo, Andrea Pavanello (Centrica), Emanuele Casali (DGM) e Felippo Lui.

2) Nós fizemos uma entrevista com outro baixista italiano chamado Simone Vignola alguns meses atrás. Percebemos que você tem um projeto com ele chamado 'The BASStards', fale um pouco sobre este projeto.
Sim, Simone é um jovem baixista italiano que eu conheci no Euro Bass Day 2010 (Verona, Itália). Eu fiquei impressionado com o seu jeito de tocar, pelo seu senso se melodia e pelo seu jeito de usar o loop. Nós achamos que possuíamos um gosto musical similar e decidimos fazer algo juntos. Ele mora em uma cidade chamada Avellino que fica mais ou menos 900 km distante de mim. Então basicamente nós trabalhamos online. É uma espécie de Eletro dance/pop com muitas influências rock e claro com muito baixo( ritmos, arranjos, solos e etc). Nós acabamos de lançar este vídeo clipe, confira:


Nós estamos trabalhando em novas músicas, deixaremos vocês atualizados.

3) Como é a cena baixística na Itália hoje? Quem é o grande nome lá no momento?
Há muitos grandes baixistas na Itália hoje em dia. Por exemplo temos Gianni Serino, Roberto Badoglio, Maurizio Rolli e Gianni Gadau.

4)Nos conte um pouco da sua história musical. Quando você começou a estudar e tocar baixo?
Eu comecei a tocar baixo quando tinha mais ou menos 16 anos (agora tenho 29) depois de um amigo meu me apresentar o Dream Theather. Eu ouvi "A change of seasons", uma deslumbrante música de 23 minutos que todo mundo conhece e simplesmente chapei naquele som. Então eu tomei a decisão,"eu quero tocar as músicas do Dream Theather". Eu tive aulas com um amigo que inclusive me ajudou a tocar 'Erotomania' (Awake álbum) com quatro cordas. Depois de dois ou três meses eu ouvi alguns bons resultados e então comprei um baixo de seis cordas, e continuei aprendendo sozinho músicas mais complexas do Dream Theather ( e também outros sons progressivos de outras bandas). Junto com o baterista Enrico Buttol, fundei uma banda cover de Dream Theather chamada ASCRA e nós tocamos juntos por cinco anos, enquanto isso eu também me juntei ao TwinSpirits, uma banda progressiva italiana. Bom, aí muita coisa aconteceu, para conferir mais sobre minha biografia detalhada acesse www.albertorigoni.net

5) Quais são suas maiores influências musicais?
Eu cresci ouvindo bandas como Dream Theather, Yes, Rush e Genesis que certamente deixaram suas marcas, mas no decorrer dos anos meus interesses musicais se desenvolveram por vários gêneros.Pela visão baixística eu fui influênciado por muitos músicos como Michael Manring, Randy Coven ( ARK, STEVE VAI), Doug Wimbish (Living Colour), Billy Sheenan (Mr. Big), Adam Nitti, Yves Carbonne. 

6) E sobre seu atual Setup? Fale um pouco sobre o que você usa tanto ao vivo quanto em gravações.
O álbum "Rebirth" foi gravado com um baixo Elrick, golde series de seis cordas. Robert Elrick faz meus baixos a mão com seus tons bem focados nas notas. Algumas músicas nós gravamos com um 'F Bass BN6' que vocês podem conferir no vídeo clipe de 'Bassex'.


Recentemente eu mudei para os baixos DingWall. Estes baixos são instrumentos 'Multi-escala' que usa o sistema de frets Novax Fanned. O timbre é inacreditável, eles tem uma escala de 37" na corda B que soa profundo e claro ao mesmo tempo, e também uma escala de 34'' que soa ótimo, tal sistema permite um balanço perfeito entre todas as cordas e também uma ótima afinação de cara corda em sua própria escala. 

Já quando o assunto é amplificadores, eu uso Aguilar. Eu possuo o AG 500 dual Channel e  DB410. Eu realmente amo o timbre Aguilar, quente e 'pancada'. Eu acabei de juntar ao meu Rig o cabeçote Tone Hammer 500 e as caixas SL 112, super leve porém um produto forte, cansei de coisas pesadas.

Eu também uso cordas Ernie Ball Slinky, Hipshot bass Stender, Cabos Evidence, Afinadores Peterson Strobo.

7) Quais seus planos para a sua carreira para 2011/2012?
Eu vou lançar o primeiro álbum em breve do projeto Lady & The Bass (http://ladyandthebass.com) nós acabamos de gravar um novo vídeo clipe. E para o projeto "The Basstards" nós estamos pensando sobre lançar um EP. (www.thebasstards.com). Tenho grandes idéias para o meu novo álbum.



8) Você conhece o Brasil? Tem planos de nos visitar para mostrar sua música? Conhece algum músico e algumas canções brasileiras?? 
Eu nunca estive no Brasil e nenhum plano foi traçado ainda para tocar aí mas espero que isto acontece mais cedo ou mais tarde. Eu escutei algumas bandas de metal brasileiras como "ANGRA". Gosto do jeito que misturam metal com música originalmente brasileira, e claro eu conheço o Samba. Brasileiros tem o groove dentro de si.

9) No seu Novo cd, nós notamos vários timbres diferentes de baixo, quais equipamentos você usou nestas gravações em específico? 
Bom, eu penso que os vários timbres são produzidos não somente pelos equipamentos mas também pelo baixista. De qualquer forma eu sempre uso o velho pré-amp TC eletronic + Empirical labs Distressor e em seguida algumas vezes durante a mix coloco alguns efeitos como delays, chorus e reverb. No meu primeiro disco eu usei mais efeitos diferentes como Whammy e Envelope Filter. Rebirth é menos experimental em termos de efeitos.

10) Deixe uma mensagem para todos os leitores do BaixoNatural e para todos os jovens baixistas que um dia sonham em se tornar um baixista profissional. 
Bem, primeiramente, agradeço imensamente por esta entrevista, espero que gostem.
Nos dias de hoje, o mundo da música é um mundo muito difícil e não é fácil se manter só com ela mas de qualquer jeito temos que continuar lutando....sempre! 

11)Onde podemos entrar em contato direto com seu trabalho na internet? 

Website: www.albertorigoni.net

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Foi uma honra entrevistar você, esperamos ver você ao vivo o mais rápido possível em nosso país.
Grazie mille! Ciao!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nevermind!

Por Ariel 'Nog' Andrade


Falar da importância do disco da banda norte-americana Nirvana, 'Nevermind' é como chover no molhado. Considerado um dos melhores discos de Rock, a melhor capa e um dos mais vendidos da história da música mundial, Nevermind recentemente completou 20 anos desde seu lançamento. E o que isso tem haver com o nosso tão amado contrabaixo?
- Krist Novoselic, baixista da banda de Seattle, sempre foi fã da Gibson, ficando marcado por usar o clássico RD bass em seus shows, seja em porões ou estádios.


Para comemorar este aniversário de 20 anos, a Gibson lança no mercado o baixo Signature de Krist. Gibson Krist Novoselic signature RD bass, para enlouquecer mais ainda os fãs da banda e do baixista (que não são poucos) este baixo é uma recriação idêntica ao que o mesmo usava nos palcos, contando até mesmo com as customizações feitas por ele com o passar dos anos.


Corpo todo em MAPLE, de forma parecida ao do consagrado Thunderbird porém com mais curvas 'boleadas' e com Head stock diferente, típicos dos baixos Gibson da década de 60 e tarraxas vintage modelo Grover Shamrock. Ponte em 3 peças, braço colado ao corpo, cordas que passam por dentro do corpo acabam por dar um 'up' no sustain do instrumento.


O acabamento é todo em nitrocelulose de ébano, com detalhes em acrílico nas bordas do braço. Mas sem dúvidas o que torna o som mais característico do termo 'NIRVANA' são os captadores marcados por um grande punch já natural dos captadores Seymour Duncan, aqui os escolhidos foram os STK-J2. O preço que a empresa americana estima em mercado é de em média, 2.199 dólares.


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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DR Strings: Visual ou Som?

Por Ariel Andrade


Nos últimos dias 21, 22, 23, 24 e 25 estivemos cobrindo a Expomusic 2011, na Expo Center Norte em São Paulo. Muitos e muitos equipamentos destinados ao contrabaixo nos chamaram a atenção alguns nos permitiram ter um contato melhor com o equipamento, como este que iremos apresentar hoje, e graças a São 'Jaco Pastorius' a surpresa foi positiva.

A DR strings é um empresa norte americana, já consagrada ao redor do globo, grandes nomes como Bootsy Collins e até o mestre Marcus Miller não abrem mão destas cordas, este último inclusive possui até mesmo um modelo signature das mesmas.


Falaremos em especial neste post sobre o modelo Neon, que inclusive nós do BaixoNatural já fizemos um review em vídeo sobre a mesma. Ao chegar na Expo a primeira coisa que batemos o olho foram aquelas cordas coloridas, claro que já conhecíamos a marca mas neste encontro podemos realmente conferir os prós e os contras de tal produto.



Este tipo de Encordoamento  (HI-DEF YELLOW) possui o clássico 45 - 65 - 85 - 105. Este produto, fabricado manualmente possui uma tecnologia chamada K3, que proporciona uma maior durabilidade das cordas sem maiores perdas de seu timbre característico. Testamos as cordas que estão disponíveis em 4 cores diferentes, em diversas situações tais como gravações, ensaios e live gigs, a princípio a sensação de estranheza (normal, tendo em vista a diferença de material empregada em sua fabricação) dominou, porém após a adaptação a tocabilidade foi tomada por conforto, conforto este tão grande que dá a sensação da mesma estar levemente grudando em seus dedos.


Além do timbre matador, e durabilidade esta corda tem como um dos seus focos o visual, com suas cores e brilhos extravagantes dificilmente seu baixo não receberá umas olhadinhas curiosas. Claro, como tudo no mundo, há opiniões diversas, principalmente daqueles que se classificam como "conservadores", mas nosso papel aqui é mostrar o produto melhor para que você tome sua própria conclusão. Assim, chegamos a conclusão de que além de um puta visual, a DR caprichou nesta fabricação proporcionando um som acima da média para os baixistas.

Confira em vídeo



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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

BaixoNatural Entrevista: Exclusiva com Ney Neto

Por Ariel 'Nog' Andrade

Se fosse para citar um grande nome no contrabaixo brasileiro e que tem ajudado tanto no desenvolvimento deste tão maravilhoso instrumento nos últimos anos, sem dúvidas, eu citaria Ney Neto. Dono de um carisma imenso, nos recebeu muito bem e graças a sua aceitação trazemos agora para você leitor do BaixoNatural uma entrevista exclusiva com ele.


Desde já agradecemos a oportunidade de entrevistar você Ney...Vamo lá!




1) Conte pra gente um pouco lá do seu inicio de carreira....como começou esse amor e dedicação ao contrabaixo?

Ney Neto - Bem, no começo da década de 90 eu curtia Guns and Roses, Metallica, Iron Maiden, e rock nacional também. Mais tarde Dream Theater, Pearl Jam. Sempre fui meio roqueiro, apesar de amar jazz há muito tempo. Meu primo Thiago Martins foi quem começou a me passar os primeiros acordes ao violão e eu lembro que era bem difícil pra mim porque ele é canhoto e as cordas ficavam invertidas pra mim. Mas foi assim que comecei a tocar, com um violão com a Mizinha em cima e o Mizão embaixo. Enlouqueci com aquilo e tocava até machucar os dedos. Depois de um ano tocando o Thiago resolveu montar uma banda de metal cover e a vaga que tinha disponível era a de baixista. Acho que essa história é meio comum a vários baixistas. O que aconteceu foi que me apaixonei pelo baixo de tal forma que nunca mais estudei o violão... hahaha, ainda bem!


2) Muitos dos grandes nomes no contrabaixo mundial hoje, quando perguntados sobre sua “formação”, sua “educação musical” dizem que aprenderam de diversas formas diferentes da escola de música. Qual a sua opinião sobre a obrigatoriedade do músico freqüentar uma escola regular de música? Achas fundamental hoje em dia?


Ney Neto - Não acho fundamental. Acho bom, mas não fundamental. Seria melhor ainda se o cenário fosse diferente. Infelizmente o que ocorre aqui no Brasil é que não temos uma boa estrutura para o ensino de música. A coisa é mais vista como um business por aqui do que como a ciência de ensinar a arte. 

Então como posso obrigar o músico a fazer um curso de formação se não forneço a estrutura necessária, nem as condições mínimas para isso. Acho que tudo tem que ser visto de dois pontos de vistas distintos. A partir do momento que se faz uma exigência, é necessário oferecer uma contrapartida.



3) Nos conte um pouco sobre seus projetos atuais, O que Ney Neto anda fazendo em sua carreira?

Ney Neto - Wow! No momento estou contratando uma pessoa pra me ajudar a organizar datas, pagamentos, recebimentos, reuniões, agendas, notas fiscais, contratos...minha vida está uma loucura. 2011 já acabou pra mim. Não posso mais assumir nenhum compromisso, não poderei atender. Isso é bom, eu acho!  Me dá uma certa estabilidade. 
Minha carreira é bem constante, uma média de dois shows por semana, aulas a cada quinze dias para poucos alunos, algumas gravações bem legais, muitas viagens, workshops no Brasil todo, aulas em escolas e faculdades de música fora do Brasil, gravações com artistas interessantes.
Por opção, tenho evitado abraçar um gig grande, viajar, cair na estrada. Tenho me dedicado um pouco mais a música instrumental agora, divulgando o trabalho do Brisa Trio. A maioria das viagens que tenho marcadas estão relacionadas a este trabalho e não ao trabalho como side-man.  Eu considero um privilégio ser convidado para tocar música instrumental em outro país. O Brisa Trio tem gigs fechadas e convites para shows em Boston, Chicago, Los Angeles, Buenos Aires e recentemente em Nápoli, na Itália...tem sido muito bacana!


4) Qual o seu setup atual? Tanto em gigs ao vivo quanto em estúdio (Baixos, amps e pedais)


Ney Neto - Pedais = zero! Desisti! Rompi um contrato que tinha com uma marca nacional de fabricação de pedais-boutique. Cara, percebi que não consigo!, Ou eu toco baixo ou piso nos pedais. Rs.... Adoro efeitos, acho os timbres que a galera tira muito legais, mas meu cérebro não permite coordenar tantas funções ao mesmo tempo...hahahha...até porque eu me mexo, danço e falo mais que a maioria dos outros baixistas durante meus shows. O compromisso de pisar no pedal no momento “X”, “Y”de uma música já me derrubou algumas vezes. Sabe aquela coisa? Devia estar com o baixo limpro pra conduzir e fui pro groove com o oitavador acionado? Então, já fiz isso. E outras coisas engraçadas tipo sair tocando acorde no baixo de seis com o octave-up ligado na pedaleira, parecia o som de um teclado ruim e eu queria soar como uma guitarra jazz, mas em vez de acionar o chorus que ficava no foot dois eu pisei na posição 3 do pedal board. Aí desisti!


Amps: Sou endorser da Snake (www.snakepro.com.br) ... eles estão lançando na ExpoMusic 2011 um cabeçote para baixo que é muito porrada. Participei do projeto desde o início de sua concepção e ainda hoje fico na Snake tocando pros caras fazerem equalizações, cortes, e colaboro para chegarmos a um belo timbre. Tem sido um prazer fazer esse trabalho porque os caras da Snake são geniais e tem muito cuidado com a qualidade. Além desse head, utilizo as caixas da Snake, que dispensam comentários.

Meus baixos são do luthier Pablo, de Goiânia, da SJ Guitars ( www.sjguitars.com.br ). O Pablo é um artista na fabricação do instrumento e só trabalha com hardware e madeira da melhor qualidade no mundo. Já tive a oportunidade de visitar a fábrica da Fodera em N. York e conversar com o Vinnie Fodera e com o Joe Lauricella. O Joe queria que eu trouxesse para o Brasil um 4 cordas que eles tinham pronto na fábrica quando estive lá...Mas não trouxe! Sinceramente, os baixos da SJ não devem nadinha aos gringos. 

Bem, para comentar outras marcas que fazem meu som: as cordas que utilizo são SG Strings: www.sgstrings.com.br e sou endorser também da Power Click (in ear monitor) e das correias da Basso, na minha opinião as melhores do mercado.



5) Falando em shows ao vivo, acabastes de chegar de mais uma edição do já consagrado IB&T BASS FESTIVAL desta vez ocorrido em Minas Gerais. Como foi a experiência de tocar neste festival com tantas feras do contrabaixo fazendo Belo Horizonte tremer?

Ney Neto - Faz cinco anos que viajo o país no circuito de festival de baixo. Eu me sinto honrado porque lembro que eu comprava as revistas de baixo na banca e ficava vendo aqueles baixistas que tocavam nos festivais e pensava:  puxa, um dia eu queria tocar num evento desses, aparecer nessa revista. Então em 2007 o Nilton Wood me convidou como artista revelação do Festival de São Paulo, que naquela época era o maior do circuito. Eu abri o festival com um quarteto e lembro que tremia dos pés à cabeça. 


Hoje esses caras todos são meus amigos e nos encontramos o tempo todo dentro desse cenário.


Agora falando especificamente do Festival de BH: Foi inesquecível! O show na sexta-feira foi lindo, mas pra mim particularmente teve um apelo emocional muito forte, tinha pessoas realmente especiais ali na platéia. Amigos de verdade num momento de exaltação da boa música. Além disso teve uma turminha que saiu aqui de Sampa e viajou pra BH pra me assistir, chegou perto da hora do show... pessoas que mesmo se um dia estiverem longes serão sempre especiais. Eu quis dar o meu melhor, e acho que o show foi bem legal. Depois fiquei na cidade e tive um fim de semana, daqueles que quando eu for velho vou me lembrar com alegria, na companhia dessa turma do bem. Incrível! 


Sério, se desse pra dar replay eu apertava o botão uma vez por semana.  
“É aqui que eu amo
É aqui que eu quero ficar
Pois não há á á!
Lugar melhor que BH...”



6) É visível com a realização destes festivais o grande número de ótimos baixistas em nosso País. Quais te chamam mais a atenção? Quais você destacaria desta “nova safra” de baixistas??



Ney Neto - Eu curto todo mundo que assisto nos festivais. Sério, acho o nível altíssimo e se o cara está no festival é porque o som é bom. Garantido! Acho que o Pipoquinha por ter quinze anos e tocar daquele jeito merece um destaque especial. Mas tem uma galera sensacional. Gosto muito do som do Braulio Araujo, Thiago Espirito Santo, e tantos outros. Mas adoro também quando encontro a galera da “velha safra”...rs como o Arthur Maia, Pixinga, Adriano Giffoni, os caras são demais! É sempre bom ouvir.



7) Na sua opinião qual disco que não pode sair do Ipod de qualquer baixista?


Ney Neto: 

Wake Up – 1996 – Celso Pixinga

Sonora – 1996 – Arthur Maia
M2 – 2002 – Marcus Miller
Jaco – 1976 – Jaco Pastorius 
e outros vários ...


8) Quais os planos para sua carreira em um futuro próximo?


Ney Neto - Preciso terminar de escrever meu método de contrabaixo, já estou atrasado com isso. Também preciso lançar meu site, só está faltando eu terminar de escrever alguns textos, o resto tá tudo pronto.

E também gostaria de terminar meu disco ainda este ano, já são dois anos gravando, mas não sei se conseguirei, está muito corrido ultimamente e nesses três meses que faltam para acabar o ano ficarei quase quarenta dias viajando. Acho que fica pra 2012. Infelizmente!  Nesse disco toco com Mike Stern, Jeff Andrews, Dave Weckl, Joe Lovano, Grant, Jim Stinnett, Michael Manring, Todd Johnson, Ricardo Ascanni, Brisa Trio, Ale Demogli, Thiago Espirito Santo, Martin Schaberl, um mooonte de músico brazuca do primeiro escalão. Não vejo a hora de terminar, mas ainda tem bastante trabalho, embora tenha muita coisa já gravada.


9) Outra grande discussão presente no mundo do contrabaixo é a questão Marcas gringas consagradas versus baixos hand made nacionais. Qual você prefere? O que acha da produção nacional? Acha que os modelos hand made nacionais ainda perdem para os modelos clássicos gringos?

Ney Neto - Hahaha, sem querer já respondi essa pergunta quando falava sobre meu setup. Sou a favor de utilizar instrumentos produzidos no Brasil, mais baratos  e com a mesma qualidade. Não acho que os BONS hand-mades percam em nada pros gringos, muito pelo contrário, até ganham algumas vezes.  Acho que fazer a escolha de instrumento baseado no glamour da marca é uma bobagem. Se é pra gastar grana pra ter um instrumento gringo, compro um vintage! Um Fender, Alembic...eu jamais pagaria uma bolada por um baixo importado novinho, captação ativa, com um hardware que eu poderia comprar e montar o baixo aqui mesmo.



10) 4, 5 ou 6 cordas? E Por que?

Ney Neto - Todos!

4 pra groovar numa onda mais vintage, tocar slap... Delícia!
5 pra trabalhos de side-man, gravações!
6 pra solo, música instrumental, tocar acorde... 
e misturar tudo também: slap no de 6, solo no de 5 e side-man com o de quatro. Acho que cada baixo tem uma vibe diferente de tocar.
Dá mais trabalho manter a técnica em dia quando você toca muitos instrumentos diferentes. No meu caso ainda tenho um vertical e um fretless, que têm técnicas completamente diferentes. Estudo mais de acordo com os próximos trabalhos que tenho. Agora, por causa do Brisa Trio, tenho andado por aí com meu fretless 4 cordas e o SJ  6 cordas.


11) Deixe um recado para os leitores do Baixonatural, em especial para os jovens baixistas.

Ney Neto - “Antes de ser um grande músico, você precisa se tornar um grande ser-humano.” Charlie Haden

Humildade, preconceito zero, vontade de aprender, respeito, nada de competição, generosidade... têm tanta coisa que fui aprendendo na estrada. Mas acho que essa frase do Haden resume bem todas elas. Hoje procuro andar “No caminho do bem”. Vamos nessa que vale a pena! E viva a música de qualidade!


Um abraço!
Ney

O baixoNatural agradece a oportunidade...

Você pode encontrar mais de Ney Neto na web em: http://www.myspace.com/neynetobass

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