segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Groove por trás de uma Lenda: Michael Jackson








Não é segredo pra ninguém que o esqueleto dos grandes sucessos do rei do pop Michael Jackson eram o contrabaixo, o groove. O mesmo já comentou sobre o assunto em diversas entrevistas, "eu chegava a sonhar com as linhas de baixo, ou simplesmente as imaginava fazendo coisas do dia-a-dia" disse MJ em uma de suas últimas entrevistas documentadas. Porém Michael também era muito exigente com seus baixistas, já que os atribuía tanta importância; ao assistir o filme "This Is It" reparei o quanto estes baixistas eram cobrados, baixistas  renomados e muito experientes, que tinham que obter o máximo de si pra trabalhar com o rei. Resolvi garimpar um pouco da história de MJ, sua discografia e suas turnês em busca destes verdadeiros heróis que ajudaram a transformar a estrela em lenda.

Grandes Turnês

Victory Tour
Datas de turnê: 
6 de Julho, 1984 - 9 de Dezembro, 1984

A última turnê dos Jacksons, "The Victory Tour" teve 55 Concertos para mais de 2 milhões de fãs, atravessou os Estados Unidos e o Canadá com um percurso de 5 meses.

Baixista: Jermaine Jackson 












Bad Tour

A primeira turnê mundial de Michael.
Datas de Turnê: 
12 de Setembro, 1987 - 27 de Janeiro, 1989

A "Bad tour" Varreu o Globo, parando em 15 países de 4 Continentes, incluindo 123 shows para uma média de 4.4 milhões de fãs.

Baixista: Don Boylette












Dangerous tour

Datas de Turnê: 
-27 de Junho, 1992 - 31 de Dezembro, 1992
-24 de Agosto, 1993 - 11 de Novembro, 1993

A "Dangerous tour" Fez 69 Shows para mais de 3 milhões e meio de pessoas.

Baixista: Don Boylette [Bad & Dangerous Tours]















History tour

Datas de Turnê: 
-7 de Setembro, 1996 - 4 de Janeiro, 1997
-31 de Maio, 1997 - 15 de Outubro, 1997

A "HIStory tour" Novamente Varreu o globo, com paradas em 56 cidades, 35 países em 5 continentes fazendo 82 shows para 4 milhões e meio de fãs.

Baixista: Freddie Washington















Um pouco antes de morrer Michael reunindo os melhores músicos, produtores, dançarinos etc. montou um super show que faria parte de sua última e mais surpreendente turnê chamada This is It.

This is It Tour

Baixista: Alex Al

















Set de Baixos de Alex Al nos Ensaios com MJ






Basses ’75 Jazz Bass (maple neck com captadores EMG), Music Man StingRay SR5 5-string (maple neck), fretless Music Man SR5 (rosewood neck); sete outros baixos, maioria Fenders.















Outros Baixistas que trabalharam com Michael em estúdio, Tv, Rádio e em outras apresentações






A lenda da Motown - James Jamerson
-Criou as linhas de várias músicas do grupo Jacksons 5












James Jamerson jr.
-Sessões para o albúm Triumph, Epic 1980.










Chuck Rainey
-Trabalhou no Single "Ben", Motown 1972; no Single "Dancing Machine"/"It's Too Late to Change The Time", Motown 1974.











Nathan Watts
-Participou das sessões de "Destiny", Epic 1978; "Triumph" Epic 1980; "Say, Say, Say", Paul Mccartney e Michael Jackson, Capitol 1983.












A Lenda do Slap - Louis Johnson
-Gravou os Baixos dos discos Off the Wall, Epic 1979; Thriller, Epic 1982; participou das sessões de "We are the World", Columbia 1985; do álbum Dangerous, Epic 1991; do álbum HIStory, Epic 1995.












Nathan East
-Participou das sessões de "Victory", Epic 1984; "Bad", Epic 1987; "HIStory", Epic 1995; "Invincible", Epic 2001.


















"Ready" Freddie Washington
-Tocou no "Motown 25 TV Special", NBC 1983; participou da turnê "HIStory" 1996- 1997; fez o Overdub de uma faixa ainda não lançada de Michael, Circa 2000.













Outros Grandes  do Universo dos Graves ou Grandes nomes da música em geral que assumiram o baixo em diversos trabalhos com Jackson

Wilton Felder
Michael “Sugar Bear” Foreman
Anthony Jackson Gary King
Bobby Watson
Michael McKinney
Clay Drayton
Paul McCartney
Steve Lukather
Andrew Gouche
Abraham Laboriel
Muzz Skillings
Don Boyette
Terry Jackson
Wayne Pedzwater
Guy Pratt
Colin Wolfe

 Keith Rouster
 Doug Grigsby

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Adeus de um Mestre! Miqueas Santana












Por Ariel Andrade


Hoje nosso blog fará uma coisa que não é muito comum por aqui (e nem uma coisa muito agradável de se fazer ou de se noticiar), porém pelo respeito que este músico adquiriu em vida, este é o mínimo que podemos fazer por este cara que sem dúvidas nenhuma levou o contrabaixo um degrau acima.

Miqueas Santana
*13/1011979
+23/12/2010

Infelizmente no dia 23 de Dezembro do ano passado perdemos um dos grandes nomes que despontavam no cenário dos graves brasileiro, o grande Miqueas Santana. O mesmo foi vítima de um afogamento ao praticar um mergulho recreativo na praia de Ilhabela. Sem dúvida nenhuma uma enorme perda para todos nós, sentiremos saudades; mas a intenção do Baixonatural é mostrar a trajetória de Miqueas pra lembrarmos com felicidade deste grande bass man.


Nascido em São Paulo, Miqueas Santana começou a tocar baixo aos 15 anos de idade. Atuou em diversas bandas e corais evangélicos, como Blacks Soul Funk. Quando decidiu estudar contrabaixo e se profissionalizar, ingressou na Universidade Livre de Música (ULM). Estudou com grandes baixistas, como ARISMAR DO ESPIRITO SANTO, CHICO GOMES e CELSO PIXINGA. Sempre foi muito claro sobre suas influências em Celso Pixinga, Jaco Pastorius, Victor Wooten, John Patitucci, Gary Willis e o grande mestre do improviso, John Coltrane. 


Como sideman, tem trabalhos com diversos artistas, passando pelo jazz, sertanejo, big bands, grupos de rap e diversos outros estilos. Em 2005 teve uma grande experiência, tocando ao lado de WILTON MARSALIS, em workshops realizados na ULM. Também foi uma das revelações do 3° IB&T COVERBAIXO FESTIVAL, e um dos destaques da 4° edição do festival. Realizou um importante trabalho pedagógico, como professor de música do CEU - Centro de Educação Unificada. 

Para ouvir um pouco de suas músicas acesse:  http://www.myspace.com/miqueasantana/music



Participação de Miqueas no programa Cia do Baixo:

Miqueas em mais de 40 minutos de um super bate papo + jam:



Vá em paz Miqueas, seu groove ainda restará por muitos anos em nossas memórias!



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Passado, Presente e Futuro: Liminha










Por Ariel Andrade


Não é de hoje que recebo pedidos pra fazer um post sobre a trajetória desse que é um dos "grandes" da música brasileira, e sem dúvida nenhuma não só um grande produtor, mas também um Bass Hero: Liminha


Arnolpho Lima Filho, mais conhecido como '''Liminha''', é músico, compositor e produtor musical. Começou sua carreira como baixista do grupo Os Baobás, antes de ser chamado para acompanhar Os Mutantes em 1970, sendo efetivado na banda posteriormente. Em 1974, se afastou dos Mutantes e deu início à sua atividade de produtor. Resolvendo se aventurar nos mares da produção musical e começou com o pé direito. A gravadora Warner acabava de ser inaugurada em 1976 e ofereceu ao músico a produção do primeiro disco das Frenéticas. "A gravadora não acreditava muito no grupo, pois elas eram garçonetes", conta ele. "Praticamente empurraram a produção para mim, que não tinha experiência." Resultado: foi o primeiro disco de ouro da Warner.


Na produção musical, Liminha trabalhou com grandes nomes como Ritchie, Gilberto Gil, Os Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Elis Regina, Barão Vermelho, Titãs , Raul Seixas, Guilherme Arantes , Gabriel, O Pensador, Belchior, Daniela Mercury, Ed Motta, João Gilberto , Luis Melodia, Chico Science & Nação Zumbi, Fernanda Abreu, Lulu Santos, Oswaldo Montenegro , As Frenéticas, O Rappa, Jorge Ben Jor, Jota Quest, Ana Cañas e Forfun . Em parceria com Gil, compôs o sucesso "Vamos Fugir", regravado pelo Skank. 

 


Até hoje é reverenciado pela linha de baixo que fez na música Fullgás, gravada por Marina Lima em 1984.



Uma das marcas registradas do estilo Liminha de produzir é a interferência no repertório. "Interfiro sempre", diz. "Peço para o artista vir ao estúdio com música sobrando, para que eu possa justamente dar minha opinião." Desde o disco das Frenéticas - quando sugeriu a gravação de "Perigosa", de Rita Lee - ele opina na escolha das músicas - e surpreende. Durante as gravações de Rappa Mundi (1997), do grupo Rappa, ele sugeriu uma versão - meio reggae, meio rap - para "Hey Joe", de Jimi Hendrix. A música foi a primeira do disco a chegar às rádios.


A seguir uma lista dos principais discos que Liminha produziu:


1974: Maria Fumaça - Banda Black Rio (creditado como "Direção de estúdio")[1]
1977: Frenéticas - Frenéticas[2]
1981: A Gente Precisa Ver o Luar - Gilberto Gil
1982: Um Banda Um - Gilberto Gil
1982: Tempos Modernos - Lulu Santos
1983: O Ritmo do Momento - Lulu Santos
1984: Raça Humana - Gilberto Gil
1984: Tudo Azul - Lulu Santos
1985: Nós Vamos Invadir sua Praia - Ultraje a Rigor
1986: Selvagem? - Os Paralamas do Sucesso
1986: Cabeça Dinossauro - Titãs
1986: Vivendo e Não Aprendendo - Ira!
1987: Sexo!! - Ultraje a Rigor
1987: Jesus não Tem Dentes no País dos Banguelas - Titãs
1989: Õ Blésq Blom - Titãs
1991: Os Grãos - Os Paralamas do Sucesso
1992: O Canto da Cidade - Daniela Mercury
1992: Parabolicamará - Gilberto Gil
1993: Tropicália 2 - Caetano Veloso & Gilberto Gil
1994: Da Lama ao Caos - Chico Science & Nação Zumbi
1995: Vamo Batê Lata - Os Paralamas do Sucesso
1997: Quanta - Gilberto Gil
1997: Acústico MTV - Titãs
1996: Rappa Mundi - O Rappa
1998: Volume Dois - Titãs
1999: Nádegas a Declarar - Gabriel o Pensador
1999: Povo Brasileiro - Natiruts
2001: Seja Você Mesmo (mas não Seja sempre o Mesmo) - Gabriel o Pensador
2002: Discotecagem Pop Variada - Jota Quest
2003: Como Estão Vocês? - Titãs
2003: MTV ao Vivo - Gabriel o Pensador
2004: Eletracústico - Gilberto Gil
2005: Até Onde Vai - Jota Quest
2005: Hoje - Os Paralamas do Sucesso
2005: Teoria Dinâmica Gastativa - Forfun
2008: Banda Larga Cordel - Gilberto Gil
2009: Rock'N'Roll - Erasmo Carlos
2009: Brasil Afora - Os Paralamas do Sucesso
2009: Hein? - Ana Cañas
2009: La plata - Jota Quest






Mas o Bass Hero/Produtor não pára, em 2011 entre seus próximos trabalhos estão o novo disco do Cidade Negra que contará com a volta de Garrido aos Vocais e também produzirá o novo CD de inéditas do RPM, que anunciou esta semana a retomada da carreira  com a gravação de um novo álbum de inéditas, após 22 anos - o último foi "Quatro Coiotes", lançado em 1988. Este CD de inéditas, de acordo com uma nota divulgada pela assessoria de imprensa do RPM, terá a sonoridade característica da banda presente nos anos oitenta.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Entrevista exclusiva com "the Loop Man", o italiano Simone Vignola


Por Ariel Andrade

No final do Ano passado descobri um baixista italiano que vem conquistando muito espaço no mundo do nosso tão amado instrumento, e está virando referência principalmente quando o assunto é Loop. Resolvi então fazer um post sobre o mesmo, que de imediato entrou em contato para parabenizar pelo post, e em seguida gentilmente nos concedeu esta entrevista exclusiva que vocês acompanharão a seguir, espero que lhe traga ao universo deste que é considerado o "loop man" da itália.


Simone Vignola - hey! Olá pessoal! 

Quais as suas maiores influências musicais??
 

Simone Vignola - Eu cresci com música dos anos 80, eu gosto da maneira como o groove vai e nunca pára nas batidas dos sons eletrônicos. Desde que eu era criança, meu herói musical é Sting, o melhor vocalista e baixista inteligente. Artistas e bandas que mais me influenciaram foram The Police, John Mayer, Mark Knoppler, The Cure, Les Claypool e Primus, Planet Funk e dance music como o house francês(Daft Punk, Cassius, Modjo) e Trance. Do ponto de vista do baixista, eu amava Marcus Miller, Victor Wooten e Stu Hamm. 


Como você decidiu trabalhar suas músicas com os loops?Alguém em especial te inspirou para isto?


Simone Vignola - Eu acho que hoje em dia escrever músicas com softwares de gravação significa trabalhar com loops. Na verdade, eu comecei a usar computadores para a música desde muito cedo: a programação midi, arranjos e gravação são as primeiras coisas que aprendi. Então você entende o quanto o loop te ajuda, tudo fica mais rápido. Quando vim pro lado da dance music eu comecei basear os grooves das minhas canções em pequenos loops de bateria, então eu comecei a trabalhar com guitarras, baixos e loops vocais também. Eu amo a maneira rápida que os loops expressam os seus conceitos, eu amo pessoas com a capacidade de sintetizar, algumas palavras, algumas notas e  a imaginação do ouvinte. 
Depois eu gravei o meu CD "Going to the Next Level" Senti a necessidade de tocar minhas canções ao vivo. Para mim não é importante ter a mesma música, se alguma coisa mudar ok, é bom ter uma versão diferente a cada noite. Em minha mente eu só tinha que ter a personalidade do CD como quando toco sozinho e trabalhar com loop ... e Live-Solo-Set nasceu. Já usei um Loop Station, uma Digitech pequena, e foi uma experiência muito legal: eu venci o "EuroBassDay contest" em 2008 usando um Jazz Standard chamado de "Sunny". Então eu vi no Youtube um cara Inglês fazendo o mesmo e muito bem, Johnny write, ele me fez entender que o  Live Looping já existia na Europa. Porém o meu objetivo era diferente: fazendo minhas canções chegarem o mais perto possível ao som de um DJ. Com o passar dos meses eu descobri que meu uso pessoal de loops, algumas regras e uma ordem específica de looping. Achei meu Live-Solo-Set junto ao meu estilo de vida. 


Qual é o seu set up atual? quais os seus equipamentos??
 

Simone Vignola - Como eu disse o intuito era se aproximar ao som de DJ: Eu adoraria um som que lembrasse  french House DJ's. Mas como devo fazer? Eles usam CDs, discos de vinil, filtros, etc.! Então eu criei o meu sistema "Live-Solo-Set": instrumentos vão em um mixer instrumental para que eu possa mixar em seguida com ganho, volume e pan; em seguida do out do mixer vai stereo in do BOSS RC-50. As saídas do Loop Station, chamadas "main" e "sub", são executadas em dois canais diferentes do meu mixer (1 e 4). Eu costumo gravar a bateria e loops de percussão no  BOSS Phrase1 (sub out - canal DJM 1), eu gravo o loop de guitarra e baixo phrases 2 e 3 (main out - DJM canal 4). É como tocar dois discos de vinil que você criou no momento em que você está executando ao vivo. Seu loop station é como dois CDJs, e você pode deixá-los dançar.

Sobre os instrumentos que estou usando agora para o meu Live-Solo-Set: 


  • Baixos: Windmill – J-Modern Gold, P-Bass Sunburst e o meu baixo Signature está chegando em breve;
  • Amps: TC Electronic - Classic450/RH450 cabeçote e três caixas (2x12, 4x10, 2x10). Eu também uso ESP MusicCord Pro.
  • violões: Takamine
  • Microfones: Blue enCORE 200
  • Vocal FX: TC Helicon VoiceLive2
  • Drum Machines: BOSS DR-670, YAMAHA RY-30 (com controlador midi)
  • Percussão: hi-bongos e um shaker
  • Mixer: YAMAHA MG8-2FX
  • DJ Mixer: BEHRINGER DJX-750
  • Loop Station: BOSS RC50
  • Afinador: TC Electronic Polytune
  • Pedais de Baixo: TC Electronic NovaDelay, BOSS SYB-5 and BF-3, EH BassBalls Nano.
  • Bags/correias: Harvest

Como foi participar do boss loop contest e vencer?


Simone Vignola - Vencer o Boss Loop Contest  foi realmente importante para mim, tanto como satisfação pessoal e como confirmação daquilo estou fazendo. Às vezes, você começa com um projeto só porque você está sentindo isso, então você não sabe como ele funciona em público (provavelmente você não se importa, também). Entender que as pessoas gostam do seu trabalho é a primeira razão para ir em frente. Então ser o melhor Looper do seu país é muito bom também. O nível de qualidade foi muito alto: éramos 5 finalistas, cada um muito diferente do outro, tocando diferentes instrumentos ou gêneros. Na verdade, eu só tenho que agradecer a todos que acreditaram neste projeto desde que era um protótipo. Meu empresário / produtor Marco do meu atual selo Schoots Records sempre confia nas minhas idéias e isso me deixe trabalhar gratuitamente e sem pressa ou ansiedade. 



Quais são seus planos para 2011? 

Simone Vignola - O primeiro compromisso importante é o BOSS Loop Contest. Em março de 2011 "Going to the Next Level" será lançado na Ásia, assim como uma edição Japonesa pela famosa gravadora Japonesa "King Records", incluindo uma faixa bônus bem agradável. Eu já estou trabalhando em um novo vídeo-clipe sempre a partir do CD e parece que vou começar uma nova turnê em breve. Sempre falando sobre meu projeto solo estou planejando também um show diferente para o  "Live-Solo-Set",o "Acoustic-Set". Eu também estou fazendo clínicas de  Live-Looping (chamado "The Art of Looping") em que eu explico o meu set-up e meu método de  looping, com um aprofundamento sobre o papel do baixo. Estou trabalhando em alguns projetos novos, espero ver a luz deles em breve. Vou continuar trabalhando como side-man e demonstrador  da marca que eu amo e do meu baixo signature que está chegando em breve. Além disso eu já tenho novas ideias e novas canções e eu vou ter novos gráficos e novo site para 2011, fique atento para todas as novidades! 



Tem pretensões para apresentação na américa latina?
 

Simone Vignola - É claro que eu adoraria ir para a América Latina. Em minha mente vocês tem o ritmo e algo como um shuffle natural interior e seria muito bom  tocar com latino-americanos em seu ambiente ensolarado, também. Sair da zona de conforto e intercâmbio musical são os fundamentos da música. Eu também estou vendo que nesta região o interesse na minha música está crescendo ... então eu estou apenas esperando um convite! :-) 


Como anda o cenário do baixo na Itália? Quais baixistas chamam a sua atenção na Itália?

Simone Vignola - Eu acho que na Itália temos um monte de grandes baixistas, de big-pop  a músicos de jazz. Existem algumas academias de música muito boas, com professores bem conhecidos. No entanto, existem algumas diferenças de estilo, dependendo de qual área você vem: Eu acho jeito de tocar do sul do país mais fortes e mais concentrados no groove e no som...diria "menos educação" lá. A maioria dos baixistas italianos são bons no pizzicato  e improvisação sobre acordes de jazz, na verdade, fizemos absorvemos muito do Jaco. Como cidade, se você quiser entrar na música da Itália, pode ficar em Milão, Roma e Bolonha. Napoli tem uma cena ótima música, também, mais voltada a música independente. Não é fácil trabalhar na Itália como baixista apenas por causa do elevado nível geral. Alguns baixistas italiano que eu amo são Paolo Costa, Faso, Dario Deidda, Gianni Serino...você deve vê-los! 


Qual é a expectativa de tocar nos EUA este ano? 

Simone Vignola - Primeiro de tudo eu estou muito curioso sobre o que vai acontecer no concurso, eu já estou bem satisfeito com o título  nacional, mas eu garanto que eu vou fazer o meu melhor. Eu vou apresentar no estande  da TC Helicon com a minha Acoustic-Set demonstrando as características inacreditáveis da VoiceLive2 nos dias 13, 14 e 15 de Janeiro. Tocar na Winter NAMM Show sempre foi um dos meus desejos, para que você possa entender a minha paz de espírito. Além disso, tocar em diferentes continentes, é sempre um novo teste para sua música. Eu vou tocar sem uma expectativa real, isto pode distraí-lo da arte. 


Qual dica que você dá para os leitores do "BaixoNatural" em especial para os baixistas iniciantes que sonham um dia em consolidar carreira no mundo dos graves?

Simone Vignola - Eu acho que a primeira coisa que lhe permite subir na música é a personalidade: você deve melhorar suas características pessoais. Todo mundo tem diferentes mãos e som. Além disso, há sempre algo que você faça facilmente: se você considera fazer slap mais fácil você provavelmente é um Slapper. Sobre a aprendizagem da música eu acho que a habilidade de se deslocar nos acordes(escalas modais) é fundamental para o trabalho como sideman. O timing é fundamental para um baixista, também: tocar riffs sozinho com o emprego de contratempo deve melhorar a sua percepção do tempo. Acho contratempo é realmente muito importante na música em geral. Sugiro também a estudar grooves e riffs sozinho e sem qualquer amp, isto melhora compreensão de seu som e seu "compressor natural" na mão direita, ótimo para notas longas e fantasmas. No final, eu sugiro ligar o baixo em seu amp (gravá-lo se você puder) e estudar o som das diversas partes de seu baixo: som gordo no captador do braço, som forte no captador da ponte, pizzicato,slaps perto do braço e perto da ponte etc....isto é apenas o que eu sinto que foi importante para minha formação musical, eu espero que seja útil para vocês, também. 




Onde podemos ouvir mais do seu trabalho? 
Simone Vignola - Meu CD está disponível no iTunes e CDBaby ambos o físico e o digital, assim você pode conferir todas as minhas canções lá. Eu tenho um canal oficial no YouTube (www.youtube.com/simonevignolavideo) sempre atualizado com novos vídeos mensais. Meu canal do selo é o dos vídeos oficiais (www.youtube.com/schootsrecords). Você pode registrá-los! Você pode verificar também minha página no "FB" em  www.facebook.com/simonevignola onde eu sempre compartilho notícias. Você também vai encontrar nessa página fotos, vídeos, músicas e outros. Meu site oficial é www.simonevignola.com , e também é sempre atualizado. Outros links em: 

Simone, Obrigado pela atenção e por esta entrevista exclusiva com o BaixoNatural esperamos ter o prazer de ouvir o seu trabalho ao vivo no nosso país um dia.





terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Isolated bass!!

























Por Ariel Andrade

Que Paul McCartney, John Entwistle, Stuart Zender, Jammes Jammerson, Geddy Lee, Flea entre outros são influências, que com frequência aparecem na lista de favoritos dos maiores baixistas do mundo, todos sabem. Porém o BaixoNatural resolveu mostrar o "porque" deles terem se tornado verdadeiras lendas, criando linhas de baixo muito a frente de seu tempo que até hoje fazem qualquer apreciador das freqüências graves ficar impressionado. Aqui uma pequena amostra da imensa obra de cada um, porém agora com seu devido destaque: Os já conhecidos na rede como “isolated basses”.